domingo, 24 de novembro de 2013

"MUITO ATURA QUEM PRECISA"

Se no mundo houve justiça!
E em Portugal funcionasse
A riqueza bem repartida
 A inteligência não faltasse.

Se o governo bem governasse
Bem recebido era com aplausos
Se todos eles falassem verdade
Pelo povo nunca eram vaiados.

Se há miséria é porque querem
Porque nada fazem para o evitar
Nada produzem, muito recebem
 No parlamento só sabem é gritar.

Para o governo é desconforto
Como está não os deixa trabalhar
Para mais escravizarem o povo
 Querem a constituição alterar!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"A BARRIGA NÃO TEM FIADOR"

Não deveriam ter derrubado...
Mas derrubaram, as grades da escadaria
Se alguém merece ser castigado
Será o governo e a sua podre maioria.

Ultrapassaram os limites...
Não me parece que seja verdade
Cidadão com a tua dignidade
Avança, parado não fiques
Se não queres perder a liberdade.

Alguém tem que dizer não,
Basta de tanta austeridade
Todo o povo lutam com razão
A quem contra a sua vontade
Governa sem orientação!

Chegou o momento de ultrapassar...
Todos os limites impostos pelo governo
Para não voltarmos ao tempo de Salazar
Se necessário for, evadir o parlamento
Todos contra a maldade é preciso lutar
Para não perdermos o nosso sustento

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"AO FIM DA TARDE, NA PICADA"

LOCAL DA IMAGEM-METANGULA
DO OUTRO LADO DAS BARRACAS
ERA A BASE NAVAL DA MARINHA.
Num dia quase ao fim da tarde na picada!
Em silêncio debaixo da terra estava uma mina
Esperando este Unimog, para ser por ele pisada 
Próximo de Metangula, direcção Nova Coimbra
Mina traiçoeira, Junto ao Lago Niassa, aconteceu
Quando a roda do Unimog, lhe passou por cima
Forte e medonha explosão, a terra estremeceu!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

(FUI AO LAGO NIASSA E VOLTEI)

METANGULA - LAGO NIASSA - NORTE DE MOÇAMBIQUE.
Sala de jantar, de noite iluminada pela luz das estrelas (luxo)!
IMAGEM REAL, PRÓXIMO DO RIO LUNHO
Odemira, concelho!
Freguesia vale de Santiago
Sou, natural do Alentejo
De onde uma viagem iniciei
Fornalhas Velhas aldeia
Fui ao Lago Niassa e voltei
Durou 2 anos e 10 meses
 De onde parti, será que irei
Voltar, pensei tantas vezes
Naveguei por águas agitadas
Passei o cabo das Tormentas
Os olhos húmidos de lágrimas
Recordações, tardes cinzentas
Fui e revim com o testemunho
Na madrugada da noite parida
 Com a saudade no Rio Lunho
 Ficou a juventude perdida!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

"DEPRESSA E BEM, NÃO HÁ QUEM"

Na minha imaginação!
Vejo na imagem como é
composto o governo da Nação
Com esperança e fé
Prestem atenção.
À direito o PSD
O PS, à esquerda
No centro as finanças
Com perspicaz ligeireza
Continua a encher panças
Uns ficam com a boa febra
Outros sem poupanças!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

" O MEU VELHO DASTUN 1200"

Esta noite conduzia eu...O meu velho Dastun 1200, pela rua a subir a descida, direcção à rotunda, junto à Igreja. Tentei contornar a rotunda pela direita mas o magano não me quis obedecer, tendo levado a sua avante. Teimando seguir pela esquerda contra a mão. Ao embater no lancil com as rodas dianteiras, inverteu o sentido de marcha atrás. Eu com o pé no travão, não o conseguia fazer parar. Respirei fundo, ele começou a andar para frente, mas sempre pela esquerda contra a mão. Até cheguei a pensar que seria, talvez, político teimoso ou simpatizante da esquerda.Tendo embatido, novamente, com as rodas dianteiras no lancil.  Saltei de dentro dele para fora e fiquei de pé na via pública, a olhar para ele às cambalhotas. Só tendo parado no passeio junto ao muro da Igreja, onde ficou com as quatro rodas para cima e o tejadilho assente no chão. Cheguei junto dele, dê-lhe um grande abanão, ele virou de rodas para o chão e o tejadilho para cima, tendo ficado a penas com uma pequeníssima mossa na longarina junto à porta da frente. Não foi real, mas aconteceu numa sonho de aflição!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"UM MAL NUNCA VEM SÓ"

Palavras e mais palavras!
Promessas deitadas ao vento
Aumentam as desgraças
Vida de luxo no parlamento.

Gritos e mais gritos
Os senhores engravatados
Causam mau estar aos aflitos
Estamos a ser assaltados.

Trabalhadores e reformados
Estão na mira dos assaltantes
Todos na mesma lista mencionados
Perseguidos pelos governantes!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"FRUTA E LEGUMES"

No supermercado!
Para o refogado a cebola
Desde o alho para a açorda
Tudo, antes, é apalpado.

As pêras abacates
Estão rijas, não maduras
A seguir as cenouras duras
Apalpam os tomates.

As apetitosas romãs
De casca dura são olhadas
As mangas verde amareladas
Cravam as unhas nas maçãs
As bananas apalpadas.

A seguir as hortaliças.
Bem assim como o melão
Não escapam as melancias
Ao indesejável apertão.

É a moda do apalpão
Todos gostam de apalpar
Espremido é o limão
A cebola faz chorar!
(Eduardo Maria Nunes)

domingo, 20 de outubro de 2013

"SAUDADE"

Essa palavra saudade!
Dentro do peito guardada
Da perdida mocidade
Da vida já passada...
Apaixonada por amor
Lavrou calmante receita
Com todo o esmero doutor
Deitada na cama, enferma
A certa moça curou a dor!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

"QUADRAS SOLTAS"

Eu vi quadras soltas!
Perdidas no campo
Com as meias rotas
As moças mondando.

Eu vi árvores caídas
Por maldade derrubadas
Muitas coisas aldrabadas
Por gente doida traídas.

Eu vi rolas depenadas
Ouvi os galos a cantar
Vi mulheres apaixonadas
Sem homem para namorar.

Tantas coisas tristes vi
Quadras soltas lá ficaram
Não me acompanharam
Sem elas estou aqui!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"DIÁLOGO"

O soldado, dá licença meu sargento.
Sim o que desejas. Meu sargento
Fiz um arranhão nos meus lábios
preciso ir ao posto de socorros.
O sargento, lábios soldado!
Trombas tenho eu e sou sargento.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

"MARMELO MADURO"

Marmelo maduro, dentro do penelão!
Pronto para fazer mais marmelada
Apareceu mais um grande ladrão
Televisão vai ser reestruturada
Aumentada vai ser a audiovisual
A grande roubalheira autorizada
Só visto mesmo em Portugal...
Pelos consumidores a ser sustentada
Em nome do serviço, público, nacional
Pobre povo, que tão triste sorte a tua
"Nação, que tão maus filhos pariste"
Governantes, a ladroagem continua
Cidadão revolta-te, parado não fiques
Pelos teus direitos de cidadania luta
Consagrados na lei fundamental 
Constituição da República Portuguesa!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

"TERRA À VISTA" FANTÁSTICO!

Do século XV,  Diogo Cão!
Foi um navegador português
Do concelho de Monção,
Nascido na freguesia de Sá, talvez
Ou na região de Vila Real, ou até em Évora
Em data desconhecida...
Viagem de circum-navegação, terra à vista,
Disse, o navegador português, Diogo Cão!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

"EMPECILHO"

Porque, felizmente, continuam vivos!
Por sua vontade já estariam enterrados
Pelo candimba considerados empecilhos
Trabalhadores, pensionistas e reformados.

Abriram as comportas à miséria
Para viverem desafogadamente
Aos gritos continuam na plateia
Protegidos pela burguesia recente.

A seu bem prazer vão falando
Tudo fazem como entender
Vozes pelas ruas gritando
Eles querem lá disso saber.

O cerco vai fechando
Até podem ficar encurralados
As regras da miséria vão ditando
Os políticos mal formados!

domingo, 6 de outubro de 2013

"ENDOIDECIDOS"

Cada um com o seu dote!
Em comum têm a ruindade
De mentiras um fartote
Com a mesma afinidade.

Um dos confins do sul
Outro dos confins do norte
Um de bandeira azul
Nenhum deles é pacato
Preparados para o corte
De canivete afiado.

De tal modo endoidecidos
 Sem qualquer fundamentação
  Porque entendem enraivecidos
Declarar guerra à constituição!

sábado, 5 de outubro de 2013

RECORDAR, AMÁLIA RODRIGUES.

Amália Rodrigues - O Cochicho da menina

Na noite de São João, que filão
Ninguém quer calar o bico
Com o cochicho na mão, pois então
E um vaso de manjerico
Passa marchó filambó, tro-lo-ló
Com archotes e balões
Entre apertões, aos encontrões
A dançar o solidó batem mais os corações!

Olha o cochicho que se farta d´apitar:
Ri pi pi pi pi pi pi!
E nunca mais desafina!
A rapaziada, quem é que quer assoprar
Ri pi pi pi pi pi pi!
No cochicho da menina?

Um papo-seco, leru, capiru
Por mal da dó, por capricho
Ao ver-me na rua só, o pató
Quis agarrar-me o cochicho
Mas quando um soco lambeu o judeu
Até gritou p´la mãe
E sem parar, pôs-se a cavar
O cochicho é muito meu!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

"PENSAR NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM"

 Impotentes citações!
 Não alimentam misérias
Para resolver situações
Ao dirigentes faltam ideias!
Falam como se nada tivesse acontecido
Andam por aí a fazer propaganda enganosa
Promessas que provocam bastante ruído
Produzido por fonte de energia duvidosa.
Meteram tudo no mesmo saco
Não separaram o joio do trigo
Porque tudo fizeram ao acaso
Deixaram o país empobrecido!

sábado, 28 de setembro de 2013

"3 VEZES...E SEM DESCANSO"

O velhinho caminhava tranquilamente...
quando passa em frente a uma casa de putas...
uma prostituta grita: "Oi, Vovô!, por que não experimenta?"
O velhinho responde: "Não, filha, já não posso!"
A prostituta: "Ânimo!!!!Venha, vamos tentar!!!"
O velhinho entra e funciona como um jovem de 25 anos
3 vezes...e sem descanso
"Puxa", diz a prostituta, e ainda dizia que já não podia mais?"
O velhinho responde:
" Ah, foder eu posso, o que não posso é pagar!"
(....)
"É verdade - não há aposentado que aguente!!!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"DO FUNDO JÁ SAIU...ESTÁ A DAR A VOLTA"

Ainda agora caiu!
Tanto não mintas
Do fundo já saiu
Diz o troca-tintas.

Atrás vem outro a correr
Acredito que vamos dar a volta
Vai de certeza grande ser
E bastante estrondosa.

Não se cansam de o dizer
A economia está a dar a volta
É preciso ter cuidado, perceber
Com mentiras para vencer
Quando alguém faz batota.

Na lareira demasiadas brasas
A causa do medonho o estrondo
O troca-pernas e caga-raivas
Terão dado um grande tombo!

domingo, 22 de setembro de 2013

"ENVENENADA!

Chegou a envenenada!
Para mais veneno lançar
Diz ela não ser a culpada
Com palavrinhas de embalar
Cada vez mais puxa acorda
Para a todos nos enforcar.
A envenenada perigosa...
Tem desta gente tanta piedade
Apressada, não se leva a ranhosa
Desconhecedora da realidade
Organização conflituosa.
Causadora da desigualdade...
Os abutres lhe abriram a porta
A todo o vapor penetrou
 Porque, tanto gosta do manjar
Ficar por cá mais tempo já pensou.
Enquanto a mama durar...
Os adormecidos não acordou
Amiga deles, não os quis incomodar!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"PARA ALIVIAR O STRESS"

1-Não tem braços, não tem pernas, é careca!...
2-Quando agitado procura a toca para entrar, tira a touca!...
3-Não é rato, não é gato, não tem orelhas!...
4- Agitado vai para a toca, sai mais calmo às escuras, não tem olhos!...
5-Tem boca, não tem dentes, não fala, mas sente!...
6-Os homens têm, as mulheres o fazem sublevar!..O que é???

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"DUAS PALAVRAS"

Duas palavras ditas!
Tanta desconfiança existe
Por sarar tantas feridas
Tanta gente vive triste.

De arrogância, duas palavras!
Tantas maldades, discrepância
Dos olhos caídas tantas lágrimas
Causadas pela extravagância.

Duas palavras de maldade
  Dolosamente, circunscritas 
Contra os principio de equidade
No mundo há tantos vigaristas.

Duas palavras libertadas
Expiradas no vento
Soltas de bocas infestadas
Desgraças...descontentamento.

Duas palavras ao acaso
Pronunciadas sem antes pensar
Teimando não reconhecer o fracasso
Continua no impossível acreditar!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"MEDONHA LABAREDA"

Depois de tanto cortar e queimar!
Medonha labareda do fogo posto
Não estarei cá para o ver apagar
Quando nevar em Agosto!

Metem medo essas coisas,
Em Janeiro, trinta e cinco graus
Só pensam em destruir as boas
Em vida me assustam os lacraus.

Se em Belém picaretas chover...
Fenómenos de descontentamento
Se por acaso isso acontecer
Nem suínos haverá nesse tempo!

Depois da vida receber
O que em vida foi negado
Como não é possível reaver
Tudo o que pelo fogo foi queimado!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

" BANDOLEIRO"

A tocarem as castanholas!
Na corrida para o tacho
Com amor às camisolas
Para mais cambalacho
Já começaram sim...
 Graças não lh'acho
Com promessas, sem fim
Com o vermelho capacho
Palavrinhas, cor de cetim
Arre macho...
Fazem tanto chinfrim
Para que ser tanto ranger
Toca tão alto o clarim
Não nos deixa adormecer
Tanto bandoleiro...
Querem o bandolim tocar
Voz alta, grita o pantomineiro
Para no poleiro continuar!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"O GAMANÇO"

Do passado ainda ferida!
No presente duvidosa
A esperança desiludida
Da promessa mentirosa.

Com o futuro preocupada
A esperança não sossega
A confiança, desconjugada
Da mentirosa promessa.

 Ambas com igual quinhão
No seio da comunidade
Nunca ausente a saudade
A lembrança também não.

Não se deixa apanhar!
O gamanço anda à solta
Não precisa de trabalhar
Sem azeite não come açorda!

domingo, 15 de setembro de 2013

"CAÇA AO VOTO"

Mota Soares lembra que foi este Governo que repôs pensões
O ministro Pedro Mota Soares respondeu ontem às críticas da oposição aos cortes nas reformas lembrando que foi este Governo que repôs as pensões congeladas pelo executivo PS.
«É importante lembrarmos, num tempo em que tanto se fala de pensões em Portugal, que foi este Governo que tomou uma opção estratégica diferente do passado», afirmou Mota Soares, que falava durante a apresentação da candidatura da coligação CDS/PSD à Câmara de Mondim de Basto, iniciativa que contou com a presença do vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva.
O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social referiu que, em 2011, o Governo então liderado por José Sócrates decidiu «congelar todas as pensões, incluindo as pensões de reforma dos mais fracos, que eram as pensões mínimas, as pensões sociais e as pensões dos rurais».
«Mais de um milhão de portugueses que tinham trabalhado toda uma vida, que recebiam 246 euros de pensão, mas que entendeu o anterior Governo que também deviam ser chamados para um esforço e para o sacrifício a que todos estamos sujeitos», salientou.
«Deixo só aqui esta lembrança porque eu ouvi muitas pessoas falar das pensões em Portugal. Gostava de lembrar que essas pessoas apoiaram o Governo que teve exatamente essa responsabilidade, que foi a de congelar de forma igual todas as pensões, não tratando por diferente aquilo que verdadeiramente é diferente», frisou.
Pedro Mota Soares fez questão de lembrar que o seu Governo, «mesmo já debaixo de um resgate e um jugo financeiro por parte dos credores», resolveu aumentar essas pensões «acima do valor da inflação, num valor de 140 euros anuais».
Pensará este político, que os portugueses, excepto ele são todos analfabetos. A que século se estará a referir? O cara de pau não tem mesmo vergonha nenhuma! Muito menos perfil, para desempenhar o cargo de ministro  da Solidariedade, Emprego e Segurança Social!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

"BOM FIM DE SEMANA"

Bom fim de semana!..
Dois mil e treze, Setembro
Dia treze sexta-feira!
Tanta coisa não entendo
Pelo mundo passageira!
Para a canalha gozo...
Para quem trabalha sofrimento
Ou para quem já trabalhou
No fim do mês sem vencimento.
Há tanta injustiça...
A vida ajuda tanta canalha
Em vida a canalha gozou
Goza bem a vida
 Em vida a canalha
Nunca vi em toda a minha vida
Tanta canalha que nunca trabalhou
Ser tão bem protegida...
Pela vida, que na vida sempre gozou,
A canalha não luta pela vida
A vida é que luta pela canalha
Nunca vi tanta canalha fingida
Ser contra a quem trabalhou
Ou trabalha em toda a minha vida!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

"IMPERTINENTE"

 Coloca-se a panela em cima da trempe
Se acende a fogueira debaixo dela
Arde a lenha, a água ferve, fica quente
Ter tudo o que faz falta, a vida é bela.

Viver numa casa modesta
Trabalhar honestamente
A vida sem ter nada molesta
Fere de tristeza a alma da gente.

Ser pobre é humano, não defeito
Defeituoso é quem explora a gente
Quase nada receber, não tem jeito
Trabalhar, assim, é impertinente?

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

"DAS ESQUINAS POLUIDORA"

Foi eleito pelo povo
Para governar a nação
De todos o mais teimoso
Só aos pobres rouba o pão.

Com as Swaps, os contratos
E com a Tróika, são para cumprir
Marotos, aldrabões, velhacos
De noite e dia sempre a mentir.

Governa contra o cidadão
Do país que o elegeram
Saca-nos até ao último tostão
Para dar aos que nada fizeram.

Manda gente para o desemprego
Para o estrangeiro manda emigrar
De onde veio tamanho labrego
No poleiro continua de galo a cantar.

O mentiroso inventa a mentira
A mentira é inventada pelo mentiroso
Nunca vi em toda a minha vida
Tanta gente sem nada fazer ter tanto gozo.

Malvada política destruídora
Inimiga da democracia
Tanta gente das esquinas poluidora
No desemprego de barriga vazia!

O Coelho diz que a culpa é do Sócrates
O Sócrates diz que a culpa é do Coelho
Carregados de mentiras aos fartotes 
É dos governantes e não do escaravelho!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"A RESPEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO"

Está  provado que cada minuto de exercício aumenta o nosso tempo de vida em um  minuto. Isso nos permitirá, aos 85 anos, ficar mais 5 meses num lar de terceira idade, pagando 5.000 pratas por  mês!

A vantagem do exercício físico diário é que se morre mais saudável!

"O POMBO E A POMBA"

(IMAGEM GOOGLE)
Com beijinhos!..
Abraços e falsos pios
Voaram dois pombinhos
Que antes eram inimigos.

De galho em galho vão pousando
 Da Europa para a América
Lá no ar para o chão vão cagando
Na terra amontoando a miséria.

 A pomba continua sem pôr o ovo
O pombo com tamanha bichice
Vão gastando o que é do povo
Ambos com tanta pirronice.

Com um arrulhar cínico
O pombo olhou para a pomba
Vai lavar o focinho
 Limpa o lixo dessa tromba.

Tanto fingimento tem preço
Para o povo pagar
De ouro nasceram em berço
 Continuam os pombinhos a voar!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"ESPERTA"

(IMAGEM DA GOOGLE)
- Maria, não subas as escadas, como te pediu o Manel...
O gajo é um tarado e só te quer ver as cuecas!
-E pensas que eu sou parva?
Antes de subir, tirei-as, para ele não as ver!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

" TEIMOSIA DE UM DITADOR"

Mais uma vez a maioria violou
A Constituição da República Portuguesa
Brincadeira de mau gosto não passou
Tribunal Constitucional agiu com firmeza
Para esta maioria não contam
As leis aprovadas, legalmente, na Constituição
Que os outros chorem com fome não se importam
A vingança é parte integrante desta governação
Portugal, por garotos, governado
Tudo fazem para destruírem esta nação
Quanto mais sacrifícios mais endividado
As políticas erradas do governo eis a razão!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"AREIA E LIBERDADE"

Esta é dedicada ao amigo Virgílio
Diz ele, por natureza, é solitário
Para teres a certeza do que digo
Respondendo ao teu comentário
 Como podes ver nesta imensidão de areia
Há muita água, espaço e liberdade
Nesta praia alentejana
Aqui estarias à tua vontade
A caminhar ao lado de uma sereia!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"FUGIU DE CASA"

Uma vaca fugiu em Sequeira,
Quase uma hora andou à solta
Está bonita a brincadeira
Sem azeite para a açorda!
Vaca, de “pequeno porte”
Na auto estrada A11
Não foi atropelada, teve sorte
De pequeno porte informou a fonte
Na autoestrada que liga Braga a Esposende
Vaca "fugiu de casa"
Foi detida sem ter provocado acidente!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

"O ESCARAVELHO"

 De férias na Carregueira, não pode!...
Podem os que estão em liberdade
 Uns com menos outros com mais sorte
 Aprovam as leis da disparidade.

Uns podem outros não
Por causa das leis sem trambelho 
Depois de tanta contestação
Com ela se alimenta o escaravelho.

 Faz com ela uma bola
A rebola de marcha atrás
Para  dentro de uma cova
 Trampa toda a gente faz!

domingo, 11 de agosto de 2013

"MAU ESTAR!

Deixaram toucinho com ranço!..
Com eles levaram ideia e lérias
Também têm direito ao descanso
Os briefings foram de férias...

Dos jornalistas afastar
Essa dita informação
Porque causam mau estar
No seio da coligação...

Repensar o modelo de comunicação 
Os briefings, não irão acabar
 Só autorizados pelo governo da nação
 Depois das férias, de cara lavada irão voltar?

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"BOLO DOCE...BOLO AMARGO"

País maravilha!...
À beira mar plantado
Assaltado pela pirataria
Para o povo, bolo amargo.
Prontos a sair do forno
O bolo doce para os ricos
O amargo para o pobre povo
Pobres enteados...ricos filhos.

Não param de aumentar,
 Neste pais, as desigualdades
Só com o voto se poderá fazer parar
A máquina, infernal, dos disparates...
 O voto é importante, não deixe de votar.

 A pensar na inconstitucionalidade
Para adoçarem a boca dos conselheiros
Fabricam bolos doces a toda a velocidade
 Reles e sujos, fabricantes traiçoeiros!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"CAVALOS A TROTE"

Guerra, terror!
Lixo, poluição
Felicidade, amor
Alegria, na ocasião.
Depois de consumado
Tristeza, desilusão
Desejo realizado
Com prazer e beleza
Aparência, ilusão.
Luxo, riqueza
Rico, ladrão
Sério, pobre
Não amealha tostão.
Miséria, fome
Pobre nação
Cavalos a trote
Alimentados a ração.
Alegria no pagode
Esperança na navegação
Homens do mundo sem sorte
Para comer não têm pão.
Trabalham, deitam suor
Em proveito do patrão
Empresário explorador.
Pelas leis protegido
Sacrificado, trabalhador
Dos seus direitos banido.
Política, podridão
Democracia, aparência
Sem nada na mão
Vazia dispensa.
Falam sem razão
Sem perder a paciência
O povo ouve o sermão
Política, ganância
Dos políticos profissão!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"SABOROSO MANJAR"

Estalam foguetes no ar
Durante as festas de verão
Já estão a preparar
Saboroso manjar
Para o grande comilão.
Quando o verão terminar
As canas vão cair
Depois do povo votar
 Ganhadores a sorrir.
Tem cautela cidadão
Pensa antes de fecharem
A tampa do teu caixão!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

«PRÓXIMA TEMPESTADE»

Portugal endividado!
Com a corda ao pescoço
Pela Tróika, empurrado
Para o fundo do poço...
Um vaidoso desiquilibrado
Arreigado à teimosia
Nunca deu canto do recado
Exagera em demasia...
Diz que a culpa é do passado
Para justificar o presente
Com as provisões falhadas
De tudo, diz estar consciente!
Na panela as caldeiradas
Ao lume em cima da trempe
Cheiro a esturro estão queimadas.
Sem esperança na caminhada
Mais incerteza se produz
Há muito tempo esperada
Ao fundo do túnel uma luz...
Quando se acenderá, não se sabe
Aumentam as desconfianças
 Aproxima-se catastrófica tempestade
Para as portas preparam as trancas!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"A MULHER DESCONFIADA"

A MULHER DESCONFIADA
Apesar de viverem na abundância, as coisas não corriam bem entre o marido e a sua jovem mulher.
Na verdade, ela estava convencida de que ele andava metido com a bonita empregada da casa.
Então resolveu preparar uma armadilha para apanhá-lo em flagrante.
Dispensou a empregada no fim de semana sem dizer nada ao marido.
À  noite, quando iam para a cama, o marido contou a história costumeira.
-Desculpe minha querida mas estou mal do estômago.
Outra vez. Vou tomar um pouco de ar e já volto 
A mulher saiu, rapidamente, pelo corredor, subiu as escadas e deitou-se na cama da empregada.
Mal tinha apagado a luz, veio ele, em silêncio e, sem perda de tempo, saltou para a cama e fez, fogosamente, amor com ela
Quando terminaram, a mulher disse, ainda ofegante: 
-Você não esperava encontrar-me nesta cama, não é querido? E ligou a luz.
-Sinceramente não, minha senhora!
respondeu o jardineiro.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

"O LIMÃO NÃO DEIXOU"

O barco Cova D'oiro
Mesmo ali ao lado do mar
Parado sem navegar
Onde terá deixado o tesoiro!

Amigo António Querido Páscoa fui visitar
Não quero saber, se tinha ouro ou se tinha mel
Com a família e amigos fomos almoçar
Ao Restaurante Carrossel

O que eu posso dizer
A sua quinta fui visitar
Obrigado te estou a dizer
Pelas batatas para cozer
Que trouxe para o jantar!

Que as cebolas fizessem chorar
O limão não deixou
As ovelhas espantou
O teu cão estava a ladrar!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

"NÃO HÁ FUMO! SEM FOGO"

Não há fumo, sem fogo!
Com fome não há alegria
Com razão luta o povo
Para não perder a democracia.

Tanta gente na polílica
Só para mal dizer
Nada faz mas acredita
Que do céu, ouro pode chover.

Só há lata, não há ouro, 
Não há bronze, não há prata
Mas, há a pá e o rodo
O chibo mais a cabra.

Há o negociante,
Bem falante, usa gravata
Não há diamante
Mas, há muita sucata.

Há fartura de desgraça
Há chalaça porventura
Por mares numa barcaça
Em a riscada aventura
Vasco da Gama navegava.

Sem o pão cozido no forno
Não há vida harmoniosa
Tentando enganar o povo
Houve mudança enganosa!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

"CONTRARIADO"

Para longe da tua terra
Foste contrariado
Empurrado para a guerra
Não foste ferido nem condenado
Porque sorte tiveste
Herói! Nobre soldado!
Que um dia partiste
Para desconhecido lugar
No paquete pátria, tão triste
Pelo oceano a navegar.
Voltaste de onde partiste
Encontraste tudo na mesma
Desembarcaste e sorriste
Em Lisboa, cidade portuguesa!

Capital do teu país
Situada à beira do Rio Tejo
O destino assim o quis
De comboio para o Alentejo.

Voltaste para Lisboa
Na construção civil a trabalhar
Procuraste vida boa
Por ela continuas a esperar!

terça-feira, 23 de julho de 2013

"MANOBRA TRAIÇOEIRA"

Depois da confusa salvação!
Manobra traiçoeira
Vai haver remodelação
É mentira, só mudam de cadeira.

Autorizou a continuidade
Depois de ter declarado
Por não ter qualquer credibilidade
Entendimento não alcançado.

 Crédito malparado
Confusão instalada
O toiro feriu o forcado
Com uma forte cornada.

De raça, um boi afamado
Tentava agarrar o ramalhete
Aconteceu no passado
Na feira em Alcochete!

Vai continuar a balbúrdia
Com uma cara nova nas finanças
Conduzir o povo à penúria
Sem futuro nem esperanças!

domingo, 21 de julho de 2013

"O ÚLTIMO SERMÃO"

Para agradar a Belém,
De São Bento, foi a correr
Encontrou o juiz! ninguém
Sem saber o que fazer

Começou o discurso
Antes da luz acender
Ficou no escuro
Sem nada esclarecer!

Um passo inseguro
Pode dar um trambolhão
Causada por um casmurro
Numa grande confusão!

Depois de um encontro a três
Chegou ao fim sem nada na mão
Para enganar o povo português
Falta ainda o último sermão!

sábado, 20 de julho de 2013

"O BURACO"

Já em 2004, segundo o autor, em Lisboa,
havia um buraco onde cabia um autocarro. 
Nove anos depois há um buracão
Que está a engolir os portugueses

No reino de Sua Alteza 
Sete rios nasceram
Parridos p'la natureza

Sete rios naturais 
Que foram transformados
Em pequenos canais

Com o decorrer do tempo
Os rios mudaram a direcção
Para os lados de São Bento

Isto só veio a acontecer
Porque o Santo, já cansado
Acabou por adormecer

A LISBOA ESBURACADA
Tem um buraco bizarro
Com a boca escancarada
Para engolir um autocarro.
(António Maria Veríssimo)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

"CAMBALACHO"

última hora: No Largo do Rato, em Lisboa, na sede do PS. Saídos dos ninhos, vários ratos, interromperam a oitava reunião, onde estavam os políticos dos três maiores partidos, do governo e da oposição,  a negociar uma solução de compromisso e de salvação nacional. Tudo na mesma, como a lesma, continua a incerteza...
Nada de bom para a gente se espera com certeza. Daquela gente arreigada ao poder e daquela gente que lá não está, mas, tudo faz para lá chegar. Depois da intervenção do presidente, mais confusão se gerou! Com um governo a prazo, e o líder do maior partido da oposição, cuja a sua ambição é agarrar as rédeas da governação...
Se já era tanta a confusão. Daqui por diante como irá ser? Inseguro, no meio da tempestade, continua a nadar para lá chegar. Duvido que consiga sair ileso da emboscada que lhe foi montada!.Seguro procura o tacho. Para lá caminha também. Para falar do cambalacho. Passos Coelho em Belém!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

" DECISÕES DE UM PRESIDENTE"

Atabalhoadamente!
Ao país vai falar
Sentado no alpendre
Um presidente a pensar.

Os soldados vão para a guerra
No céu uma estrela cadente
Tudo aquece na terra
Com o calor do sol ardente.

Nasce a planta da semente
Na terra semeada
No céu a estrela cadente
A seu lado a lua prateada.

Arde a lenha na fornalha
Neste mundo tanta gente
Quem, arduamente, trabalha
O que faz a canalha consente.

  Correctas decisões
As toma quem é inteligente
Por causa dos milhões
Se ilude muita gente.

Tem por acaso medo
De eleições antecipadas
Não gosta do segafredo 
Prefere as mal-assadas!

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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