Portugal endividado!
Com a corda ao pescoço
Pela Tróika, empurrado
Para o fundo do poço...
Um vaidoso desiquilibrado
Arreigado à teimosia
Nunca deu canto do recado
Exagera em demasia...
Diz que a culpa é do passado
Para justificar o presente
Com as provisões falhadas
De tudo, diz estar consciente!
Na panela as caldeiradas
Ao lume em cima da trempe
Cheiro a esturro estão queimadas.
Sem esperança na caminhada
Mais incerteza se produz
Há muito tempo esperada
Ao fundo do túnel uma luz...
Quando se acenderá, não se sabe
Aumentam as desconfianças
Aproxima-se catastrófica tempestade
Para as portas preparam as trancas!
Luz ao fundo do túnel, é coisa que não se vê, e pelo andar da carruagem vamos ficar ás escuras por muito tempo.
ResponderEliminarUm abraço
Virgilio
Coelho está na Manta Rota
ResponderEliminarMelhor estivesse na caçarola
Gostava de ferrar o dente
A quem me dá cabo da tola!
Aquele coelho tem carne envenenada
ResponderEliminarNem nas feras o podem comer
A caldeirada está sendo preparada
O vento forte faz as portas bater!
O que têm eles guardado na manga
Isso a gente ainda não saber
Governados por gente sem vergonha
Boas coisas não irão acontecer!
Ola Eduardo, vim lhe agradecer a belíssima rima, como sempre muito bem feita.
ResponderEliminarÉ sobre teu texto, é assim que funciona as "intemperes" socio-politicas;rsrs.
Adorei a nova cara do blog, ficou muito legal.
Uma semana iluminada a você!
Um grande abraço!