sábado, 22 de janeiro de 2011

A VIDA DO POVO, NO SÉCULO XVIII

A VIDA DO POVO, principalmente para aquele que se encontrava afastado da capital, não sofreu modificações durante o século XVIII.
      Lembras-te em que se ocupava, o que comia, o que vestia, como se destraía no século VXII? Pois bem, podes dizer o mesmo a respeito daqueles que viveram nos cem anos seguintes.
      Em Lisboa, embora o homem do povo continuasse a desempenhar as mesmas tarefas (o pequeno comércio, o comércio ambulante, os vários ofícios, os trabalhos domésticos), a sua vida foi diferente, porque diferente era já, nalguns aspectos, a vida da cidade.
       Os cegos percorriam as ruas vendendo a «literatura de cordel». O povo era analfabeto, mas gostava dessas histórias fantásticas e maravilhosas e, por isso, juntava-se em determinados locais  a ouvir ler. Os pretos encarrecados de caiar as casas vestiam um fato às listas e punham na cabeça um chapéu de dois bicos - trajo que causava o encanto da garotada.
       Ao pregão dos três mil aguadeiros galegos que distribuíam a água em barris (só muitos anos depois haverá água canalizada) juntavam-se o «aio! aio!» das pretas vestidas de encarnado, oferecendo mexilhão.
       A medicina continuava muito atrasada: as purgas, os clisteres e as sangrias eram os meios usados tanto por médicos como por curandeiros para tratar de todas as espécies de doenças. Era frequente verem-se entre os vários apetrechos dos barbeiros ambulantes uma tigela, lancetas e uma caixa com sanguessugas, «bichas» destinadas a sugar o sangue nas zonas do corpo consideradas infectadas...
       Foi neste século que a ópera italiana e os teatros do «Pátio das Arcas» (já afamado no século anterior), do Bairro Alto e dos Condes atingiram grande prestígio. Para o povo, porém, o grande local de diversões era a rua, Era na rua que ele assistia ao teatro de fantoches, ao «fandango» e às «cheranças», dançados ao som da guitarra, às exibições dos bobos que tinham começado nessa altura a abandonar o paço do rei e dos nobres. Mas o espectáculo mais apreciado continuava a ser a tourada. Embora festa de fidalgos, o povo tomava parte activa nela, pois as corridas de toiros realizadas neste século foram precedidas por danças populares.
       Mesmo nas procissões - outro espectáculo que tanto agradava ao povo - as danças não faltavam.
       Era assim que os portugueses viviam no século XVIII,  certamente, seria melhor do que no século anterior. Todavia nenhum de nós, gostaria que  os nossos netos recuassem ao tempo do século XVIII. Portanto, em vésperas de eleições presidenciais, não tão importantes como as legislativas. no entanto, não nos podemos esquecer que o futuro depende do nosso voto?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O QUE É O SEXO AFINAL???

SEGUNDO OS MÉDICOS
é uma doença, porque acaba sempre na cama.
PARA OS ADVOGADOS
é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo.
SEGUNDO OS ALENTEJANOS
é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
SEGUNDO OS ARQUITECTOS
é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área do saneamento.
SEGUNDO OS POLÍTICOS
é um acto de democracia perfeito,porque todos gozam independentemente da posição.
SEGUNDO OS ECONOMISTAS
é um efeito perverso, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe bem o que é acto, passivo,ou se há valor acrescentado.
SEGUNDO OS CONTABILISTAS
é um exercício perfeito:  entra o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Em alguns casos, pode ainda geral dividendos.
SEGUNDO OS MATEMÁTICOS
é uma equação perfeita. A mulher coloca a unidade entre parêntesses, eleva o membro à potência máxima e extrai-lhe o produto reduzindo-o à sua mínima expressão.
SEGUNDO OS PSICOLOGOS
é fodido de explicar.                           

GUTERRES DEIXA CARGO DE CONSULTOR DA CAIXA

Maria Ana Barroso
20/01/11, 08,50

O antigo primeiro-ministro era assessor da administração do banco estatal desde 2002.

António Guterres, antigo primeiro-ministroe actual Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, deixou a Caixa Geral de Depósitos (CGD), onde tinha assumido funções de consultor da administração em 2002.

A saída do banco estatal aconteceu em simultâneo com a passagem à reforma do ex-governante, que completou em Abril 61 anos de idade. A reforma aconteceu em Junho do ano passado, altura em que pediu para se desvincular da Caixa Geral de Depósitos (CGD), embora em teoria pudesse manter-se em funções.

António Guterres suspendera as funções que ocupava na Caixa Geral de Depósitos (CGD) em 2005 mas a saída definitiva aconteceu apenas no ano passado.

Mais um para juntar a muitos outros que esteve a "mamar nas tetas da vaquinha", até ficar com a barriga bem cheia.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

«O BARBEIRO

Certo dia um florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte, perguntou ao barbeiro o valor do serviço, e o barbeiro respondeu :
-Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
-Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Ao vê-lo puxou a carteira para pagar, o barbeiro disse:
-Não posso aceitar seu dinheiro , porque estou prestando serviço comunitário esta semana. O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir a sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar o cabelo.

Essa hístória ilustra bem a grande díferença entre os  cidadãos do nosso país e os políticos que o administram.

Políticos e fraldas devem ser trocados com frequência, e pelo mesmo motivo»

domingo, 16 de janeiro de 2011

SÓ JARDIM E MADEIRA VÃO PODER ACUMULAR SALÁRIO COM PENSÕES

Nem Cavaco Silva conseguiu escapar ás novas regras de austeridade. Alberto João Jardim e outros seis políticos madeirenses não vão ser abrangidos pela proibição imposta pelo Governo de acumular a reforma com vencimento que recebem como títulares de cargos políticos.

A medida, prevista no orçamento de 2011 e um decreto-lei que altera o Estatuto da aposentação, não pode ser aplicada nas regiões autónomas, dado ser matéria sobre a qual só a Região pode legislar.

Enquanto isso não acontecer, Jardim pode continuar a receber a pensão de cerca de 4.000 euros  na totalidade, em simultâneo com o ordenado de presidente do Governo Regional, na mesma situação está o presidente do parlamento regional, Miguel Mendonça um, secretário regional, três deputados PSD/M e um do PS.

A situação não é semelhante nos Açores porque, desde 2005, Carlos César ajustou o estatuto dos políticos açorianos ao do continente.

Cavaco Silva, que beneficiava de uma excepção na lei, vai ter de optar entre receber o ordenado ou uma das duas pensões de reforma a que tem direito (do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações).

Senhor Alberto João, com essa folha de papel na mão, cuja  palavra escrita (palmas), fica mal na fotografia. Principalmente, quando se trata de um político. Que deveria ter mais respeito por quem trabalha para que, o senhor  receba  muito dinheiro, enquanto que aí na "Pérola do Atlântico", como é conhecida a Madeira, também haverá  pessoas com fome. "O povo madeirense pode pensar que se trata se uma provocação".

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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