Já em 2004, segundo o autor, em Lisboa,
havia um buraco onde cabia um autocarro.
havia um buraco onde cabia um autocarro.
Nove anos depois há um buracão
Que está a engolir os portugueses
Que está a engolir os portugueses
No reino de Sua Alteza
Sete rios nasceram
Parridos p'la natureza
Sete rios naturais
Que foram transformados
Em pequenos canais
Com o decorrer do tempo
Os rios mudaram a direcção
Para os lados de São Bento
Isto só veio a acontecer
Porque o Santo, já cansado
Acabou por adormecer
A LISBOA ESBURACADA
Tem um buraco bizarro
Com a boca escancarada
Para engolir um autocarro.
(António Maria Veríssimo)
(António Maria Veríssimo)
Esburacados iremos ficar todos nós, quando a Tróika e os outros credores começarem a disparar as armas pela falta dos juros a caírem nas suas contas, a coisa está a ficar mais preta que a ferrugem, agora a minha preocupação duplicou, entre mortos e feridos alguém vai escapar, espero que sejam os fuzileiros porque estão habituados a rastejar e à ração de combate.
ResponderEliminarCá vai o meu abraço à fuzileiro
Que o buraco existe, parece não haver dúvidas, era interessante saber quem o fez, porque quem o vai tapar, isso não há dúvidas! O Zé, como sempre.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio