Porque têm de acontecer!
tantas coisas que acontecem
lembranças, não se esquecem
no tempo que passa a correr.
Na cavalariça a besta brava!
dar alguns coices na parede vi!
não sei porquê, na estrada caí
machuquei a minha tchipala.
Fiquei não sei como,
não deveria ter ficado
de algo fiquei tonto
porque aconteceu
não vale a pena explicar
tinha mesmo de acontecer
naquele, preciso,lugar.
Não sei se sim ou não,
num dia de muito azar
foi grande o trambolhão
alterou os meus planos
no hospital fui dormir
não foram muitos os danos
todavia, acordei não a sorrir.
Onde foi bem me lembro,
em Angola- Silva Porto - Gare
foi em Maio, não em Setembro
não contra a mangueira árvore
o lugar parece que estou vendo
foi de manhã, não à tarde!
(Edumanes)