O ESTADO DA NAÇÃO!
Fecham-se hospitais e maternidades
sem a transparente justificação,
fizeram-se, e fazem-se grandes disparates
fecham-se estações dos caminhos de ferro,
aumenta o descontentamento...
Para os ricos a farinha, para os pobres o farelo
ouvem-se vozes em frente ao parlamento,
o desemprego aumenta em flecha
no poleiro continua a cantar o melro,
há perigo iminente de se incendiar a mecha,
no interior do parlamento discutem os deputados
corta dali, cora da colá, para aumentar
os seus ordenados...
Quem te mandou. Ó! Zé Povinho , neles, votar,
até das uvas se faz o vinho,
mas sem feijão, batatas, arroz e pão
não há manjar!!!
Estrangularam a cultura,
dizem que há professores a mais
para trás mija a burra,
quando puxa a carroça pelos varais,
para comer não tem verdura
estão a destruir tudo os vendavais!