Na casa da democracia!
Continua uma porta a ranger
O povo é corrido pela maioria
Nas galarias o não quer ver.
A maioria é um estorvo,
Só lhe causa mau estar
Aquela casa é do povo
Nela não pode habitar.
Para aquela gente sustentar,
Para aquela gente sustentar,
Quem trabalha recebe pouco
Não pode seus direitos reclamar
Só não vê quem é caolho.
Só não vê quem é caolho.
Na assembleia o debate,
Com cinismo está sorrindo
Quando sopra nela bate, bate
O vento na porta zumbindo!