Na malhada ladra o cão!
guarda bois e vacas o boieiro
no empregado malha o patrão
no povo malha o governo...
Olho vivo e pé ligeiro!
os cabritos e as cabras
os cabritos e as cabras
também ralha o manageiro
pés feridos sem alpercatas.
Zé Povinho cala a boca...
pois, ainda tens muita sorte
come se quiseres a açorda
ou preferes morrer de fome?
Se quiseres colher semeia!
ou então abandona a tua pátria
têm de continuar de barriga cheia
os prevaricadores da desgraça...
(Eduardo Maria Nunes)
(Eduardo Maria Nunes)
Oi Edú não sei nem como comentar,somente lhe digo que aqui no Brasil é a mesma coisa.
ResponderEliminarbjs amigo e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
Vivemos em época de míngua.
ResponderEliminarBeijinhos
"Se queres colher semeia" é um bom conselho.
ResponderEliminarE eu, toda a minha vida, tenho tentado segui-lo.
Bom fim de semana Eduardo!
Estamos na mesma situação amigo!
ResponderEliminarUm abraço!
Oi Eduardo! Belo poema! Aqui um Zé povinho chegou lá e transformou-se num prevaricador.
ResponderEliminarAbraços,
Furtado
Dizem que o Alentejo é árido e seco. Mentira!
ResponderEliminarÉ anedota, mas vale:
Uma técnica da Agricultura questionava um Alentejano se a terra dava (uma a uma) várias espécies. O Alentejano respondia que não.
Então ela perguntou: se plantasse um grão de trigo ele não dava nada? O Alentejano respondeu que " se plantasse" isso já era outra coisa. Claro que dava.
Abraços
SOL