Na casa da democracia!
Continua uma porta a ranger
O povo é corrido pela maioria
Nas galarias o não quer ver.
A maioria é um estorvo,
Só lhe causa mau estar
Aquela casa é do povo
Nela não pode habitar.
Para aquela gente sustentar,
Para aquela gente sustentar,
Quem trabalha recebe pouco
Não pode seus direitos reclamar
Só não vê quem é caolho.
Só não vê quem é caolho.
Na assembleia o debate,
Com cinismo está sorrindo
Quando sopra nela bate, bate
O vento na porta zumbindo!
Pinheiro de Azevedo ficou célebre (entre outras miudezas), por ter dito que o Povo era sereno, e pelo andar da carruagem o Homem estava cheio de razão, vamos ver até quando se mantém a serenidade, tantas vezes vai o cântaro á fonte, que um dia lá fica a asa!
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
A «Transmontana» ainda vai ficar na História de Portugal por ter limitado o acesso do Povo às galerias do Parlamento.
ResponderEliminarA Transmontana tem razão, porque não os deixam "trabalhar"!
ResponderEliminarVamos gemendo, chorando e pagando, até a cabeça sair fora de água.
Trabalhar diz tu?
ResponderEliminarEu não penso assim
Vão tomar banho no Rio Catu
Os crocodilos não fazem chinfrim