sexta-feira, 19 de agosto de 2011

INACREDITÁVEL.

Querem  tudo  acabar
Qual será o nosso futuro
Só com a pobreza continuar
Aqui em Portugal
Todos querem ser governo
Sem saberem afinal
Da crise o segredo
Do mal os causadores
Exploradores sem medo
Pela justiça protegidos 
A caminho do degredo
Da miséria furagidos
Portugueses com credo
Por não serem fingidos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

IDEIAS!

Ideias loucas
Governos inexperientes 
Melhoras poucas 
promessas permanentes 
Esperanças tolas 
Sofrimentos constantes
Futuro desconhecido
Presente doloroso
Num Portugal querido
Que sempre foi famoso
Pelos estrangeiros preferido
Para as férias em Agosto
Do Minho ao Algarve
Pelo seu clima precioso

domingo, 14 de agosto de 2011

FUTURO

Este mundo está perdido
Governam ao contrário
Por ter a verdade escondido
Deu a vitória ao adversário
Vai haver festa no Pontal
Coelho o orador
Para defender Portugal
Castiga o povo com rigor

terça-feira, 9 de agosto de 2011

DESLOCAÇÃO

De Vila Cabral, para o Rio Lunho
O Pelotão, de Sapadores, se deslocou
Foi em Janeiro não em Junho
Depois de, Nova Coimbra, passar
A GMC, se atolou
Foi no tempo de nossa juventude
Naquele dia
Chovia sem parar
Ao trabalho se lançou
Com água até aos joelhos para, a GMC,  desatolar
O cabo do guincho se esticou
Para, numa árvore, o fixar
A seguir o motor se ligou
Para, a GMC, puxar
O veio, do lugar, se soltou
A GMC, não se mexeu do lugar
E o cabo, do guincho, rebentou
Sem mecânico para o reparar
O Alferes, a Vila Cabral, se deslocou
Para, o mecânico, consigo levar
No dia, senguinte, quando voltou
Apenas encontrou o lugar
Para o Rio Lunho tinhamos seguido
Em missão de serviço
Onde iriamos acampar
Num lugar desconhecido
Porque a juventude
Com vontade de vencer
Conseguiu, a GMC, desatolar
Depois de trabalho intenso
Toda a noite a chuva sem parar
E de uma noite sem dormir
Em  papel de cartão
Numa tábua pregado
No chão pois então
Lá  ficou  espetado
Onde se podia ler
O seguinte palavreado
Muito trabalho
Muita água
Pouco vinho
Pelo Furriel, Conde, assinado

domingo, 7 de agosto de 2011

CHATICE

Que chatice senhor Coelho!
Na toca é o seu lugar?
Porque veio meter bodelho
Para mais pobreza causar
Sua política não convence
 Sociedade mais desigualar
Quem trabalha emagrece
Para seus comparsas engordar
Com esperteza soube usar
A já conhecida palavra crise
Para o anterior derrubar
Senhor please
Sempre os mesmos vão pagar
Ficam os senhores a sorrir
E as crianças a chorar
Com a promessa de não explorar
Mas depressa se esqueceu
Cinquenta por cento vai tirar
Em nome de um acordo
Que com arte e manha
Para ficar mais gordo
Com sua política estranha

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ILUSÃO!

Viver na ilusão
À espera de melhores dias
O Sol neste Verão
Não aquece as águas frias
Ser sincero será um lema?
De quem não fala verdade
Também escreve poema
Como que a mentira pareça verdade
Aos outros transmite falso tema
Vivendo e aprendendo
Nas pessoas acredito
Falo, escrevo não ofendo
Com amizade grito
Sou sensível ao desprezo
O argamento permito
Tanto  assim, não esqueço

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ILHA DO PESSEGUEIRO.

                              No Litoral Alentejano, situada
                                  Fica a ilha do pessegueiro
                                  Dizem que já  foi ocupada
                                      Por povo estrangeiro
                                 Cartagineses, navegadores
                               Da Peninsula Ibérica invasão
                               Pelos Romanos exploradores
                                  Época da Dinastia Filipina
                           Se projectou ancoradouro natural
                          Para evitar Corsários com intenção
                            Como porto de abrigo a usassem
                              Dos pessegueiros a imaginação
                                  Que na ilha  encontrassem

sábado, 23 de julho de 2011

RECORDAÇÃO


Acampamento, provisório,  dos militares do Batalhão de Caçadores 598. Novembro de 1964, em missão de reconhecimento de toda a zona, compreendida, desde o Cobué, passando pelo Rio Lunho, Nova Coimbra, Metangula, Maniamba, Meponda-Vila Cabral, antigo distrito do Niassa. Hoje provincia do Niassa.  A norte de Moçambique. Atenção o que estamos a ver na imagem. Fazia parte dos exercícios de defesa pessoal. Neste caso trata-se, apenas, de uma brincadeira. Nada de agrassões. Aquele que tem a catana na mão sou eu, o Eduardo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O LUTO.

                   CATARINA EUFÉMIA

                 Na terra ensanguentada,
               Com o sangue de Catarina
           Camponesa, tua voz  foi calada
                  Por uma bala disparada
                  De uma arma assassina
           Por causa de uma politica cega
                  Era o povo aporrinhado
     De Baleizão, para S. Bento, não  arreda
                 Porque Salazar o proibiu
       Sem saber de que lada vinha o vento
             Também o povo nunca ouviu
                 Em silêncio continuaram
                 O que Catarina começou
      Seu sangue, ficou, na terra derramado
             Quando no campo a trabalhar
                Contra a miséria que havia
                       Catarina protestou
 Pela repressão era ameaçada, Catarina sabia
         Pela sua morte, Baleizão se enlutou.

domingo, 17 de julho de 2011

LIBERDADAE

  Foi a pensar, no passado, no presente e no futuro,
                        Que escrevi este poema
                              Nasci no Alentejo
                       Próximo de Vila Morena
                        Onde o Sol mais queima
                    Sem, sua chama, fumo deitar
            Foi a canção de Grândula Vila Morena
                                De madrugada
                         Quando o povo acordou
                      Quase não queria acreditar
                       Foi a liberdade que chegou
         Veio o povo para a rua, de alegria a chorar
E Zéca Afonso se ouvia a canção da liberdade cantar.

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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