Fui à feira da Abela!
Para comprar uma pelica
Por que não tinha guita
Voltei para casa sem ela.
Tropecei numa melancia!
A correr passou o caranguejo
Foi cair dentro de uma bacia
Dei um pontapé num sexo,
Do dedo grande saltou a unha,
Do meu pé, descalço, direito
Deitou uma grande fagulha
Disse o esquerdo, bem feito.
Com esperança olhei para o céu,
Não caiu nas minhas mãos a guita
Triste, pela vereda caminhava eu
Por não ter comprado a pelica!
(Eduardo Maria Nunes)
Um azar nunca vem só
ResponderEliminarPortuguês é mesmo assim
às vezes até mete dó
Quando vota em gente ruim
Mesmo sem a gente querer,
ResponderEliminarA política entra em todo lado
Toda vida tenho andado a correr
Para não chegar atrasado!
Não comprou a pelica.
Caminhava o rapazote
Na algibeira sem guita
Para a rima levava o mote!
Bonito poema Amigo Eduardo, há muito que não ouvia falar de pelica, muito em voga quando era mais novo.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Bom dia meu poeta querido
ResponderEliminarGostei dos versos e falar em pelica nunca mais vi ...mas deve ter muitas por ai ainda parabéns por tudo
Abraços com carinho!
└──●► *Rita!!
Chama-se pelica por ser feito de pele ou não tem nada a ver com isso?
ResponderEliminarContinua a rimar que a coisa está cada vez melhor!
Isso agora é que eu não sei explicar,
ResponderEliminarSó sei dizer que é feita de pele de ovelha
Continua o barco à deriva em alto mar
Comandado pelo comandante aselha!...