Caiu do escadote abaixo!
no estábulo, um abegão
à noite relinchava o macho
de manhã a cantava o pavão.
"Noite escura, oh! diacho,
na cama às apalpadelas
disse, porra, arre macho
levei um coice nas canelas".
A caminhar, da sorte distante.
numa pedra deu dolorosa topada
do pé, saltou a unha do dedo grande
azares coisas ocas, não têm nada.
Diziam, dentro dum alçapão,
havia lá muito ouro escondido
no escuro deu um trambolhão
sem nada na mão, pobrezito!
(Eduardo Maria Nunes)
Essa topada tenho eu dado, sempre que há eleições, a última doeu mais porque foi numa pedra, pensando que era um coelhinho fofinho, foi numa pedra dura e por muitos tratamentos que se façam continua a sangrar e a doer, já não sei se terá cura!
ResponderEliminarCá vai o meu abraço para ti meu amigo Eduardo.
Olá Eduardo! Passando para agradecer a tua visita e amável comentário, assim como apreciar mais um dos teus belos poemas.
ResponderEliminarAbraços,
Furtado.
Essa tua topada chega a ser cômica.È assim, levamos muitas topadas na vida, mas serve para nosso crescimento.
ResponderEliminarObrigado pelas mensagens poéticas que deixa lá no blog.
Abração.
Topadas sempre estarão do nosso lado, Eduardo beijão.
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