EM MOÇAMBIQUE
Numa triste tarde de Maio Quem por Nova Coimbra passou
A tristeza, a morte, que espreitavaAlgo estranho numa tarde ficou
Naquela tarde medonha
Quando a morte perto estavaUma bala, disparada, estranha
De um ao outro lado atravessou
Lhe feriu o coração
Do ferimento não resistiu
Tendo morte quase imediata
Do que aconteceu pouco se falouTarde triste, cinzenta, de maio
Naquela triste tarde medonha
Caiu de morte, muito sangue perdeu
Nosso camarada Vasconcelos
Foi em maio que naquela triste
tarde, em Nova Coimbra morreu
Foram muitos os Vasconcelos que tiveram esse fim, foi uma geração sacrificada em troca de nada.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Lembro-me bem desse dia terrível,um dos piores vividos em Moçambique. Um pelotão de Fuzileiros veio de Metangula para nos ajudar a ir buscar os mortos da Companhia de Cavaleria 7 de Espada que cairam na emboscada.Um dia para esquecer que não esquece. Lá vamos vivendo com as recordações,
ResponderEliminarBom fim de semana,
um abraço
Querido Padrinho Eduardo..
ResponderEliminarLi seu poema tão triste de recordação de uma guerra.
Por tudo que leio nos blogs referente a esse tempo de guerra percebo que na volta pra casa veio junto na mala tristes e boas recordações tudo em sua proporção.
Padrinho segunda feira o livro segue viagem .Os do amigo Daniel demorou um mês para chega aqui.Creio que será o mesmo tempo para chegar ai também.
Espero que goste do livro é de coração que esta sendo enviado.
Um beijo no coração da sua afilhada,,Evanir
A célebre Companhia «Sete de Espadas» foi uma das mais martirizadas unidades do Exército na zona do Niassa. Contavam-se histórias aterradoras a respeito do estado psicológico em que ficaram os sobreviventes.
ResponderEliminarLembro-me bem de ouvir falar desse caso.
Imagens sombrias de guerra meu amigo, que jamais sairão da retina...grande e fraternos abraço de bom sábado pra ti.
ResponderEliminarQuerido Padrinho..
ResponderEliminarHoje venho deixar- te um beijo carinhoso não tive como postar ontem a noite nem tudo na vida sai de acordo como planejamos.
E só agora consegui me sentar aqui um pouco para passar em alguns blogs que passo todos os dias .
Uma linda noite padrinho querido beijos da afilhada ,Evanir.
Um belo domingo e uma semana de muita paz pra ti meu amigo..abraços fraternos.
ResponderEliminarOlá Padrinho Eduardo!
ResponderEliminarPois, naquuela epoca muitos tiveram um fim triste.
Um grande Abraço e uma boa semana.
Um belo inicio de semana pra ti meu amigo,,,abraços fraternos.
ResponderEliminarQuerido Padrinho..
ResponderEliminarLi e vi seu desconforto na mensagem do blog a Viagem.
Minha unica tristeza é a falta de informação ..
www.evanir-garcia.zip.net
Eterno Amor.
Esse é o blog que você é meu Padrinho com muita honra ..
E no que depender de mim nada muda nossa amizade .
Eu já disse várias vezes que tive medo de deixar recado no seu blog quando descobri você nessa imensa blogosfera.
Eu senti um respeito sem limites um blog onde só vi respeito e carinho entre amigos de guerra .
E achei que estaria invadindo sua privacidade em deixar recado.
Fui tão bem acolhida por você sofremos juntos a dores das nossas familias muito orei por você sabendo da situação que se encontrava queria de alguma forma consolar e neutralizar seu sofrimento.
Depois foi eu com minhas duas filhas ai foi você do meu lado.
Creia meus Padrinho é muito dificil não gostar de uma pessoa como você.
Eu jamais farei qualquer coisa que venha magoar ninguém nem virtualmente nem na vida fora da telinha .
Na verdade a telinha sem face mostra a verdadeira face das pessoas que convivemos dia após dia.
Foi triste ver um comentário daqueles no meu blog e na traição pois enquanto sujava meu blog esse rapaz sem nenhum pudor eu tentava mesmo com dor dormir ..
Eu vou mandar um email para você meu Padrinho.
Tenho você na minha mais alta estima e acima de tudo respeito.
Um beijo no seu coração Padrinho querido beijos e beijos da afilhada e amiga para sempre,,Evanir..
Foi um dia muito triste para todos nós na CCS do 598 e, ironia do destino, o Vasconcelos havia escapado, meses antes, a esse trágico fim no velho aeroporto de Vila Cabral quando o sentinela de turno disparou sobre os colegas que descansavam.
ResponderEliminarRecordo-me também de que a Companhia "7 de Espadas" foi, naquele tempo, muito sacrificada nas picadas do Niassa.