EM MOÇAMBIQUE
Numa triste tarde de Maio Quem por Nova Coimbra passou
A tristeza, a morte, que espreitavaAlgo estranho numa tarde ficou
Naquela tarde medonha
Quando a morte perto estavaUma bala, disparada, estranha
De um ao outro lado atravessou
Lhe feriu o coração
Do ferimento não resistiu
Tendo morte quase imediata
Do que aconteceu pouco se falouTarde triste, cinzenta, de maio
Naquela triste tarde medonha
Caiu de morte, muito sangue perdeu
Nosso camarada Vasconcelos
Foi em maio que naquela triste
tarde, em Nova Coimbra morreu