quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"SABOROSO MANJAR"

Estalam foguetes no ar
Durante as festas de verão
Já estão a preparar
Saboroso manjar
Para o grande comilão.
Quando o verão terminar
As canas vão cair
Depois do povo votar
 Ganhadores a sorrir.
Tem cautela cidadão
Pensa antes de fecharem
A tampa do teu caixão!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

«PRÓXIMA TEMPESTADE»

Portugal endividado!
Com a corda ao pescoço
Pela Tróika, empurrado
Para o fundo do poço...
Um vaidoso desiquilibrado
Arreigado à teimosia
Nunca deu canto do recado
Exagera em demasia...
Diz que a culpa é do passado
Para justificar o presente
Com as provisões falhadas
De tudo, diz estar consciente!
Na panela as caldeiradas
Ao lume em cima da trempe
Cheiro a esturro estão queimadas.
Sem esperança na caminhada
Mais incerteza se produz
Há muito tempo esperada
Ao fundo do túnel uma luz...
Quando se acenderá, não se sabe
Aumentam as desconfianças
 Aproxima-se catastrófica tempestade
Para as portas preparam as trancas!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"A MULHER DESCONFIADA"

A MULHER DESCONFIADA
Apesar de viverem na abundância, as coisas não corriam bem entre o marido e a sua jovem mulher.
Na verdade, ela estava convencida de que ele andava metido com a bonita empregada da casa.
Então resolveu preparar uma armadilha para apanhá-lo em flagrante.
Dispensou a empregada no fim de semana sem dizer nada ao marido.
À  noite, quando iam para a cama, o marido contou a história costumeira.
-Desculpe minha querida mas estou mal do estômago.
Outra vez. Vou tomar um pouco de ar e já volto 
A mulher saiu, rapidamente, pelo corredor, subiu as escadas e deitou-se na cama da empregada.
Mal tinha apagado a luz, veio ele, em silêncio e, sem perda de tempo, saltou para a cama e fez, fogosamente, amor com ela
Quando terminaram, a mulher disse, ainda ofegante: 
-Você não esperava encontrar-me nesta cama, não é querido? E ligou a luz.
-Sinceramente não, minha senhora!
respondeu o jardineiro.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

"O LIMÃO NÃO DEIXOU"

O barco Cova D'oiro
Mesmo ali ao lado do mar
Parado sem navegar
Onde terá deixado o tesoiro!

Amigo António Querido Páscoa fui visitar
Não quero saber, se tinha ouro ou se tinha mel
Com a família e amigos fomos almoçar
Ao Restaurante Carrossel

O que eu posso dizer
A sua quinta fui visitar
Obrigado te estou a dizer
Pelas batatas para cozer
Que trouxe para o jantar!

Que as cebolas fizessem chorar
O limão não deixou
As ovelhas espantou
O teu cão estava a ladrar!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

"NÃO HÁ FUMO! SEM FOGO"

Não há fumo, sem fogo!
Com fome não há alegria
Com razão luta o povo
Para não perder a democracia.

Tanta gente na polílica
Só para mal dizer
Nada faz mas acredita
Que do céu, ouro pode chover.

Só há lata, não há ouro, 
Não há bronze, não há prata
Mas, há a pá e o rodo
O chibo mais a cabra.

Há o negociante,
Bem falante, usa gravata
Não há diamante
Mas, há muita sucata.

Há fartura de desgraça
Há chalaça porventura
Por mares numa barcaça
Em a riscada aventura
Vasco da Gama navegava.

Sem o pão cozido no forno
Não há vida harmoniosa
Tentando enganar o povo
Houve mudança enganosa!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

"CONTRARIADO"

Para longe da tua terra
Foste contrariado
Empurrado para a guerra
Não foste ferido nem condenado
Porque sorte tiveste
Herói! Nobre soldado!
Que um dia partiste
Para desconhecido lugar
No paquete pátria, tão triste
Pelo oceano a navegar.
Voltaste de onde partiste
Encontraste tudo na mesma
Desembarcaste e sorriste
Em Lisboa, cidade portuguesa!

Capital do teu país
Situada à beira do Rio Tejo
O destino assim o quis
De comboio para o Alentejo.

Voltaste para Lisboa
Na construção civil a trabalhar
Procuraste vida boa
Por ela continuas a esperar!

terça-feira, 23 de julho de 2013

"MANOBRA TRAIÇOEIRA"

Depois da confusa salvação!
Manobra traiçoeira
Vai haver remodelação
É mentira, só mudam de cadeira.

Autorizou a continuidade
Depois de ter declarado
Por não ter qualquer credibilidade
Entendimento não alcançado.

 Crédito malparado
Confusão instalada
O toiro feriu o forcado
Com uma forte cornada.

De raça, um boi afamado
Tentava agarrar o ramalhete
Aconteceu no passado
Na feira em Alcochete!

Vai continuar a balbúrdia
Com uma cara nova nas finanças
Conduzir o povo à penúria
Sem futuro nem esperanças!

domingo, 21 de julho de 2013

"O ÚLTIMO SERMÃO"

Para agradar a Belém,
De São Bento, foi a correr
Encontrou o juiz! ninguém
Sem saber o que fazer

Começou o discurso
Antes da luz acender
Ficou no escuro
Sem nada esclarecer!

Um passo inseguro
Pode dar um trambolhão
Causada por um casmurro
Numa grande confusão!

Depois de um encontro a três
Chegou ao fim sem nada na mão
Para enganar o povo português
Falta ainda o último sermão!

sábado, 20 de julho de 2013

"O BURACO"

Já em 2004, segundo o autor, em Lisboa,
havia um buraco onde cabia um autocarro. 
Nove anos depois há um buracão
Que está a engolir os portugueses

No reino de Sua Alteza 
Sete rios nasceram
Parridos p'la natureza

Sete rios naturais 
Que foram transformados
Em pequenos canais

Com o decorrer do tempo
Os rios mudaram a direcção
Para os lados de São Bento

Isto só veio a acontecer
Porque o Santo, já cansado
Acabou por adormecer

A LISBOA ESBURACADA
Tem um buraco bizarro
Com a boca escancarada
Para engolir um autocarro.
(António Maria Veríssimo)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

"CAMBALACHO"

última hora: No Largo do Rato, em Lisboa, na sede do PS. Saídos dos ninhos, vários ratos, interromperam a oitava reunião, onde estavam os políticos dos três maiores partidos, do governo e da oposição,  a negociar uma solução de compromisso e de salvação nacional. Tudo na mesma, como a lesma, continua a incerteza...
Nada de bom para a gente se espera com certeza. Daquela gente arreigada ao poder e daquela gente que lá não está, mas, tudo faz para lá chegar. Depois da intervenção do presidente, mais confusão se gerou! Com um governo a prazo, e o líder do maior partido da oposição, cuja a sua ambição é agarrar as rédeas da governação...
Se já era tanta a confusão. Daqui por diante como irá ser? Inseguro, no meio da tempestade, continua a nadar para lá chegar. Duvido que consiga sair ileso da emboscada que lhe foi montada!.Seguro procura o tacho. Para lá caminha também. Para falar do cambalacho. Passos Coelho em Belém!

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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