Manhã tranquila bem nos confins de Trás-os-Montes.
O velho Prior estava em frente à igreja quando viu passar uma menina de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo uma meia dúzia de cabras. Era com esforço que a garotinha conseguia reunir as cabras e obrigá-las a caminhar. O padre observava a cena. Começou a imaginar se aquilo não era um caso de exploração de trabalho infantil e foi conversar com a menina.
-Olá, minha querida menina. Como é te chamas? Maria da Luz, Sr. Prior. O que vais fazer com essas cabras, Maria da Luz? Vou levá-las à quinta do Sr. Alcaides para o bode as cobrirem. Olha lá, Maria da Luz, o teu pai ou os teus irmãos mais velhos não podiam fazer isso? Já fizeram, Sr. Prior, mas não nasceu nada. Tem mesmo que ser um bode!
Teria sido melhor nem perguntar nadita, assim ouviu o que nem sonhava.
ResponderEliminarAfinal o ingénuo era ele.
Oi Eduardo
ResponderEliminarVocê é um poeta tão delicado que divide sua poesia e amor nos comentários que deixa em meu blog e nos blogs de amigos que chego a ficar emocionada com sua paciência e dedicação de escrever coisas lindas e pertinentes as postagens por onde você passa...
Obrigada por ter permitido que te encontrasse aqui pelo blogger.
Beijos
Ani
É a ingenuidade da criança quando fala, ou então filmou mesmo, com a evolução das novas tecnologias e lições de sexo obrigatórias, espera-se tudo.
ResponderEliminarO meu abraço
E assim se faz a beleza...na ingenuidade....abraços fraternos de boa semana pra ti amigo...
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