Pensei um bate-estradas escrever!
mas não encontrei nenhuma palavra
motivo pelo qual fiquei sem saber
qual seria a resposta dada.
Quem souber, que a diga então;
que é para eu a ficar sabendo
toda molhada rebolando no chão
até parece que, ainda, a estou vendo.
Nos sonhos do pensamento,
não o bate-estradas, que pensei escrever
eram as folhas de papel voando no vento
eram as folhas de papel voando no vento
embrulhadas nas nuvens deixei de as ver.
Com o que tenho me contento,
porque outro remédio não tenho, eu
boas e menos boas recordações tenho
do que no passado me aconteceu!
(Eduardo Maria Nunes)