sábado, 5 de outubro de 2013

RECORDAR, AMÁLIA RODRIGUES.

Amália Rodrigues - O Cochicho da menina

Na noite de São João, que filão
Ninguém quer calar o bico
Com o cochicho na mão, pois então
E um vaso de manjerico
Passa marchó filambó, tro-lo-ló
Com archotes e balões
Entre apertões, aos encontrões
A dançar o solidó batem mais os corações!

Olha o cochicho que se farta d´apitar:
Ri pi pi pi pi pi pi!
E nunca mais desafina!
A rapaziada, quem é que quer assoprar
Ri pi pi pi pi pi pi!
No cochicho da menina?

Um papo-seco, leru, capiru
Por mal da dó, por capricho
Ao ver-me na rua só, o pató
Quis agarrar-me o cochicho
Mas quando um soco lambeu o judeu
Até gritou p´la mãe
E sem parar, pôs-se a cavar
O cochicho é muito meu!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

"PENSAR NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM"

 Impotentes citações!
 Não alimentam misérias
Para resolver situações
Ao dirigentes faltam ideias!
Falam como se nada tivesse acontecido
Andam por aí a fazer propaganda enganosa
Promessas que provocam bastante ruído
Produzido por fonte de energia duvidosa.
Meteram tudo no mesmo saco
Não separaram o joio do trigo
Porque tudo fizeram ao acaso
Deixaram o país empobrecido!

sábado, 28 de setembro de 2013

"3 VEZES...E SEM DESCANSO"

O velhinho caminhava tranquilamente...
quando passa em frente a uma casa de putas...
uma prostituta grita: "Oi, Vovô!, por que não experimenta?"
O velhinho responde: "Não, filha, já não posso!"
A prostituta: "Ânimo!!!!Venha, vamos tentar!!!"
O velhinho entra e funciona como um jovem de 25 anos
3 vezes...e sem descanso
"Puxa", diz a prostituta, e ainda dizia que já não podia mais?"
O velhinho responde:
" Ah, foder eu posso, o que não posso é pagar!"
(....)
"É verdade - não há aposentado que aguente!!!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"DO FUNDO JÁ SAIU...ESTÁ A DAR A VOLTA"

Ainda agora caiu!
Tanto não mintas
Do fundo já saiu
Diz o troca-tintas.

Atrás vem outro a correr
Acredito que vamos dar a volta
Vai de certeza grande ser
E bastante estrondosa.

Não se cansam de o dizer
A economia está a dar a volta
É preciso ter cuidado, perceber
Com mentiras para vencer
Quando alguém faz batota.

Na lareira demasiadas brasas
A causa do medonho o estrondo
O troca-pernas e caga-raivas
Terão dado um grande tombo!

domingo, 22 de setembro de 2013

"ENVENENADA!

Chegou a envenenada!
Para mais veneno lançar
Diz ela não ser a culpada
Com palavrinhas de embalar
Cada vez mais puxa acorda
Para a todos nos enforcar.
A envenenada perigosa...
Tem desta gente tanta piedade
Apressada, não se leva a ranhosa
Desconhecedora da realidade
Organização conflituosa.
Causadora da desigualdade...
Os abutres lhe abriram a porta
A todo o vapor penetrou
 Porque, tanto gosta do manjar
Ficar por cá mais tempo já pensou.
Enquanto a mama durar...
Os adormecidos não acordou
Amiga deles, não os quis incomodar!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"PARA ALIVIAR O STRESS"

1-Não tem braços, não tem pernas, é careca!...
2-Quando agitado procura a toca para entrar, tira a touca!...
3-Não é rato, não é gato, não tem orelhas!...
4- Agitado vai para a toca, sai mais calmo às escuras, não tem olhos!...
5-Tem boca, não tem dentes, não fala, mas sente!...
6-Os homens têm, as mulheres o fazem sublevar!..O que é???

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"DUAS PALAVRAS"

Duas palavras ditas!
Tanta desconfiança existe
Por sarar tantas feridas
Tanta gente vive triste.

De arrogância, duas palavras!
Tantas maldades, discrepância
Dos olhos caídas tantas lágrimas
Causadas pela extravagância.

Duas palavras de maldade
  Dolosamente, circunscritas 
Contra os principio de equidade
No mundo há tantos vigaristas.

Duas palavras libertadas
Expiradas no vento
Soltas de bocas infestadas
Desgraças...descontentamento.

Duas palavras ao acaso
Pronunciadas sem antes pensar
Teimando não reconhecer o fracasso
Continua no impossível acreditar!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"MEDONHA LABAREDA"

Depois de tanto cortar e queimar!
Medonha labareda do fogo posto
Não estarei cá para o ver apagar
Quando nevar em Agosto!

Metem medo essas coisas,
Em Janeiro, trinta e cinco graus
Só pensam em destruir as boas
Em vida me assustam os lacraus.

Se em Belém picaretas chover...
Fenómenos de descontentamento
Se por acaso isso acontecer
Nem suínos haverá nesse tempo!

Depois da vida receber
O que em vida foi negado
Como não é possível reaver
Tudo o que pelo fogo foi queimado!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

" BANDOLEIRO"

A tocarem as castanholas!
Na corrida para o tacho
Com amor às camisolas
Para mais cambalacho
Já começaram sim...
 Graças não lh'acho
Com promessas, sem fim
Com o vermelho capacho
Palavrinhas, cor de cetim
Arre macho...
Fazem tanto chinfrim
Para que ser tanto ranger
Toca tão alto o clarim
Não nos deixa adormecer
Tanto bandoleiro...
Querem o bandolim tocar
Voz alta, grita o pantomineiro
Para no poleiro continuar!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"O GAMANÇO"

Do passado ainda ferida!
No presente duvidosa
A esperança desiludida
Da promessa mentirosa.

Com o futuro preocupada
A esperança não sossega
A confiança, desconjugada
Da mentirosa promessa.

 Ambas com igual quinhão
No seio da comunidade
Nunca ausente a saudade
A lembrança também não.

Não se deixa apanhar!
O gamanço anda à solta
Não precisa de trabalhar
Sem azeite não come açorda!

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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