sexta-feira, 26 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
TEMPORAL!
Nas altas ondas do mar,
Pelo, forte, vento causadas
Cristas a olhar
Para terra se dirigiu
Fortemente, assoprar
Muito destruiu
Por onde ia a passar
Aos apelos acudiu
Aos apelos acudiu
Sem diminuir de intesidade
Muito fez tremer
Sem, a alta, velocidade
Não se pode vencer
A chuva está a chegar
Muita água vai correr
Vão as terras alagar
E os rios encher
Para as botas gaspear
Ficamos sem saber
Por onde iremos andar
Continuam portas a bater.
sábado, 20 de agosto de 2011
TELEFONEMA
Na forma de poema
Vou tentar escrever
Porque aconteceu
Este telefonema Como e onde se conheceram
Foi no Batalhão de Caçadores 598
Eduardo Maria Nunes,
E Manuel Máximo de Jesus Toito
De viagem no Paquete Pátria
De Lisboa para Moçambique
Em Lourenço Marques desfilou
Foi num dia vinte e oito
Pelo Oceano Atlântico a nevegar
Nas águas calmas do Indico entrou
Para a cidade da Beira seguiu
No cais atracou
Onde alguns horas permaneceu
Ao fim do dia
Das amarras se desprendeu
Para o porto de Nacala
Se dirigiu
Onde chegou
1963, 1 de Novembro
Dia de Todos os Santos
Onde chegou
1963, 1 de Novembro
Dia de Todos os Santos
Diziam que foi o primeiro barco
A encostar áquele cais, se viu
Verdade ou não
De uma coisa tenho a certeza
Por uma tromba de água, fomas recebidos
Que a todos encharcou
Foi assim à chegada
Com a bagagem desprotegica
Toda, ela, molhada ficou
Por uma tromba de água, fomas recebidos
Que a todos encharcou
Foi assim à chegada
Com a bagagem desprotegica
Toda, ela, molhada ficou
Com pouca alegria
E muita tristeza
Naquele dia
Nossa viagem continuou
De combóio até Catur
Depois de camioneta
A Vila Cabral se chegou.
Neste tema se escreveu
Muitos anos decorridos
Como foi que decorreu
Desta maneira se contou
Deste telefonema os motivos
Porque nossa viagem
Ainda, não terminou.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
INACREDITÁVEL.
Querem tudo acabar
Qual será o nosso futuro
Só com a pobreza continuar
Aqui em Portugal
Todos querem ser governo
Sem saberem afinal
Da crise o segredo
Do mal os causadores
Exploradores sem medo
Pela justiça protegidos
A caminho do degredo
Da miséria furagidos
Portugueses com credo
Por não serem fingidos.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
IDEIAS!
Ideias loucas
Governos inexperientes
Melhoras poucas
promessas permanentes
Esperanças tolas
Sofrimentos constantes
Futuro desconhecido
Presente doloroso
Num Portugal querido
Que sempre foi famoso
Pelos estrangeiros preferido
Para as férias em Agosto
Do Minho ao Algarve
Pelo seu clima precioso
domingo, 14 de agosto de 2011
FUTURO
Este mundo está perdido
Governam ao contrário
Por ter a verdade escondido
Deu a vitória ao adversário
Vai haver festa no Pontal
Coelho o orador
Para defender Portugal
Castiga o povo com rigor
terça-feira, 9 de agosto de 2011
DESLOCAÇÃO
De Vila Cabral, para o Rio Lunho
O Pelotão, de Sapadores, se deslocou
Foi em Janeiro não em Junho
Depois de, Nova Coimbra, passar
A GMC, se atolou
Foi no tempo de nossa juventude
Naquele dia
Chovia sem parar
Naquele dia
Chovia sem parar
Ao trabalho se lançou
Com água até aos joelhos para, a GMC, desatolar
O cabo do guincho se esticou
Para, numa árvore, o fixar
A seguir o motor se ligou
Para, a GMC, puxar
O veio, do lugar, se soltou
A GMC, não se mexeu do lugar
E o cabo, do guincho, rebentou
Sem mecânico para o reparar
O Alferes, a Vila Cabral, se deslocou
Para, o mecânico, consigo levar
No dia, senguinte, quando voltou
Apenas encontrou o lugar
Para o Rio Lunho tinhamos seguido
Em missão de serviço
Onde iriamos acampar
Num lugar desconhecido
Porque a juventude
Com vontade de vencer
Conseguiu, a GMC, desatolar
Depois de trabalho intenso
Toda a noite a chuva sem parar
E de uma noite sem dormir
Em papel de cartão
Numa tábua pregado
No chão pois então
Lá ficou espetado
Onde se podia ler
O seguinte palavreado
Muito trabalho
Muita água
Pouco vinho
Pelo Furriel, Conde, assinado
domingo, 7 de agosto de 2011
CHATICE
Que chatice senhor Coelho!
Na toca é o seu lugar?
Porque veio meter bodelho
Para mais pobreza causar
Sua política não convence
Sociedade mais desigualar
Quem trabalha emagrece
Para seus comparsas engordar
Com esperteza soube usar
A já conhecida palavra crise
Para o anterior derrubar
Senhor please
Sempre os mesmos vão pagar
Ficam os senhores a sorrir
E as crianças a chorar
Com a promessa de não explorar
Mas depressa se esqueceu
Cinquenta por cento vai tirar
Em nome de um acordo
Que com arte e manha
Que com arte e manha
Para ficar mais gordo
Com sua política estranha
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
ILUSÃO!
Viver na ilusão
À espera de melhores dias
O Sol neste Verão
Não aquece as águas frias
Ser sincero será um lema?
De quem não fala verdade
Também escreve poema
Como que a mentira pareça verdade
Aos outros transmite falso tema
Vivendo e aprendendo
Nas pessoas acredito
Falo, escrevo não ofendo
Com amizade grito
Sou sensível ao desprezo
O argamento permito
Tanto assim, não esqueço
terça-feira, 2 de agosto de 2011
ILHA DO PESSEGUEIRO.
No Litoral Alentejano, situada
Fica a ilha do pessegueiro
Dizem que já foi ocupada
Por povo estrangeiro
Cartagineses, navegadores
Da Peninsula Ibérica invasão
Pelos Romanos exploradores
Época da Dinastia Filipina
Se projectou ancoradouro natural
Para evitar Corsários com intenção
Como porto de abrigo a usassem
Dos pessegueiros a imaginação
Que na ilha encontrassem
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