a guitarra companheira
duma nuvem passageira
caia a chuva no telhado.
No quarto a cama vazia,
soprava o vento na janela
por ande andava não sabia
triste esperava por ela.
Toda a noite não chegou,
no dia seguinte no horizonte
de manhã o sol despontou
nesse dia menos brilhante.
Lá no céu azul, parecia,
que algo o apoquentava
atrás das nuvens se escondia
por isso menos brilhava.
A fadista cantava,
o fado da Mouraria
a viola de dor gemia
a guitarra chorava.
Chegou a alegria,
tocou a guitarra afinada
a tristeza já lá não andava
pelas ruas da Mouraria!
(Eduardo Maria Nunes)
Amigo Eduardo este é um tempo de contrariedades. A chuva e o frio nestes dias que muitos escolheram para tempo de descanso.
ResponderEliminarAs guerras que se incendeiam e as pessoas que se matam se razões .
Alimenta-se o ódio, a vingança e a morte.
Cada vez está mais difícil deixar aqui um comentário.
ResponderEliminarQuando queremos confirmar desaparecem as letras e os números.
Já não é a primeira vez que tive de desistir.
Também tenho tido as minhas dificuldades com os comentários, mas lá vou resolvendo sem grandes problemas. Quando não se tem a certeza dos caracteres, clica-se no bonequinho da esquerda (em baixo) e vão aparecendo novos números ou letras até que não haja dúvidas.
ResponderEliminarQuanto ao fado só falta compor a música.
OI EDUARDO!
ResponderEliminarO TEXTO É LINDO E SE MUSICADO, NÃO DARIA UM BELO FADO?
BOA NOITE AMIGO.
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá Eduardo! Passando para te cumprimentar e apreciar mais uma das tuas belas criações, com ênfase para a estrofe abaixo:
ResponderEliminarChegou a alegria,
tocou a guitarra afinada
a tristeza já lá não andava
pelas ruas da Mouraria!
Pelo menos um final feliz. Rsrs.