Cortaram o rabo da lagartixa!
com dores protestou furiosa
dos sobreiros tiram a cortiça
das azinheiras comem bolota.
Ficou presa por uma asa,
para caçar uma arvéola
na terra fresca lavrada
armaram a esparrela.
Nos versos dos poemas.
com palavras que rimam
das asas voaram penas
nas ondas do mar caíram.
Entre os aros ficou entalada,
não resistiu aos ferimentos
morreu a infeliz pobre coitada.
Sem vida o corpo enterraram,
no sítio onde estava a esparrela
no velório e no enterro, estiveram
todos os pássaros amigos dela!
(Eduardo Maria Nunes)
Coitada da passareca, morreu sem perceber porquê!
ResponderEliminarMas não se pode queixar, pois teve direito a funeral e tudo, como manda o figurino.
Pelo menos teve um enterro digno,rsrs.
ResponderEliminarAbração.
Oi Edu,não fale de lagartixa,tenho horror à ela.
ResponderEliminarbjs amigo e obrigada pelas visitas.
Carmen Lúcia
Sempre a rimar, pensando no teu querido Alentejo!
ResponderEliminarO meu abraço
OI EDU!
ResponderEliminarINTERESSANTE TEU TEXTO, MAS,FIQUEI COM PENA DA LAGARTIXA.RSRSRSRS
ABRÇS
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