Para o abismo caminhar!
Será que está acontecendo
Não vejo, estou a imaginar
Persistentes, dúvidas tenho
De quem o consiga salvar!
Barco sem rumo a navegar!
Numa noite sem luar, à deriva
Rouca, entoando ouvi bradar
Era uma voz desconhecida!
Nuvem voando no vento!
Estrela no céu brilhando
Não é o que estou vendo
É o que estou imaginando!
(Eduardo Maria Nunes)
Parece que o barco vai seguir sem rumo certo durante muito tempo. Não há marinheiro que se agarre ao leme e o leve a bom porto, pelo menos por agora!
ResponderEliminarMesmo com o barco à deriva, vai chegar um momento que ele vai atracar num porto seguro. Tenho fé e esperança.
ResponderEliminarObrigado pelo lindo poema que deixaste no meu Acendi o fifó. Tu tens uma criatividade ímpar.
Abração.
Infelizmente, meu amigo, julgo que o seu poema é muito apropriado...
ResponderEliminarBeijinho
Para o abismo é de facto a palavra certa, e não estou a ver timoneiro que o consiga travar, se fosse crente diria que a fé é que nos salva, como não sou, direi que se este jerico (a quem os Pais coitados deram o nome de Passos) por lá se mantiver por muito mais tempo, é melhor começar-mos a pensar em imigrar, para onde não sei!
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio