Numa picada, na zona do Rio Lunho
Um soldado português, se perdeu
Foi por causa de um pedregulho
Longe da sua terra aconteceu
Morreu por causa da guerra
Mas, na guerra não morreu!
Sem poder da morte se defender!
Debaixo de um Unimog, que capotou
Ninguém imaginava que iria acontecer
De onde já sem vida a gente o tirou!
O motivo de estarmos a exercer!
Naquela zona manobras militares
Era necessário o terreno reconhecer
Estar atentos a possíveis ataques!
Tinha o primeiro ataque acontecido!
No Cobué, noite 25/26 de Setembro
Tinha o primeiro ataque acontecido!
No Cobué, noite 25/26 de Setembro
Pela (Frelimo), ao Posto Administrativo
Nesse ano de 1964, bem me lembro!
Nesse ano de 1964, bem me lembro!
De luto se vestiu no dia 23 de Novembro!
O Batalhão de Caçadores 598, em Vila Cabral
Naquele dia a morte foi o triste acontecimento
Norte de Moçambique, longe de Portugal!
(Eduardo Maria Nunes)
Quando chega nossa hora, nada nem ninguém segura...Tinha que ser como foi...
ResponderEliminarUm abraço e boa semana!
Essas recordações custam a apagar-se da nossa memória!
ResponderEliminarNão serve de consolação, mas não foi o único, milhares de Jovens na flor da idade por lá ficaram, nem o funeral o regime se dignou fazer.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Infelizmente, naquelas terras do Rio Lunho , Nova Coimbra e Miandica morreram muitos jovens Portugueses
ResponderEliminarAs imagens são ótima. Uma grande recordação.
ResponderEliminarGostei imenso do poema.
Ando ausente devido os afazeres da vida, mais aos pouco tudo se ajeita.
Uma ótima semana!
Abraços !