quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A SEMENTE!

A semente importada
Quem foi que a semeou
Na terra não adubada
Muita dela não germinou
Tem que ser devolvida
Foi fraca a produção
Uma aqui outra acolá
 Pouca semente germinada
Todos dizem ter razão
Pior do que foi oxalá
Da semente à terra lançada
Na altura da colheita
Para a sua restituição
Não chega,  a que foi encontrada

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

POR ONDE ANDARÁ?

Procuro não encontro
Explicação, entender
De tanto desconto
Para alguns enriquecer
São muitos os disparates
Fazem Leis sem saber
Trabalham nos "engates"?
Mal dos outros sabem dizer
A verdade, eu, gostava
De alguém com poder
Quando  não estava
Dizia que melhor podia fazer
Faz tudo ao contrário
Não consigo compreender
Aonde andará?
 Quem faz sem prometer!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

REFORMADO

Máxima do Reformado!!!
A minha mulher perguntou-me com sarcasmo:
"Que pensas fazer hoje?"
"Nada".
Diz-me ela:
"Isso foi o que fizeste ontem!"
"Sim, mas ainda não acabei".

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TEMPORAL!

Nas altas ondas do mar,
Pelo, forte, vento causadas
Cristas a olhar
Para terra se dirigiu
Fortemente, assoprar
Muito destruiu
Por onde ia a passar
Aos apelos acudiu
Sem diminuir de intesidade
Muito fez tremer
Sem, a  alta, velocidade
Não se pode vencer
A chuva está a chegar
Muita água vai correr
Vão as terras alagar
E os rios encher
Para as botas gaspear
Ficamos sem saber
Por onde iremos andar
Continuam portas a bater.

sábado, 20 de agosto de 2011

TELEFONEMA

                                        







Na forma de poema
Vou tentar escrever
Porque aconteceu
Este telefonema
  Como e onde se conheceram
Foi no Batalhão de Caçadores 598
    Eduardo Maria Nunes, 
  E Manuel Máximo de Jesus Toito
De viagem no Paquete Pátria
De Lisboa para Moçambique
Em Lourenço Marques desfilou
Foi num dia vinte e oito
Pelo Oceano Atlântico a nevegar
Nas águas calmas do Indico entrou
Para a cidade da Beira seguiu
No cais atracou
Onde alguns horas permaneceu
Ao fim do dia
Das amarras se desprendeu
Para o porto de Nacala
Se dirigiu
Onde chegou
1963, 1 de Novembro
Dia de Todos os Santos
Diziam que foi o primeiro barco
A   encostar áquele cais, se viu
Verdade ou não
De uma coisa tenho a certeza
Por uma tromba de água, fomas recebidos
Que a todos encharcou
Foi assim à chegada
Com a bagagem desprotegica
Toda, ela, molhada ficou
Com pouca alegria
E muita tristeza
Naquele dia
Nossa viagem continuou
De combóio até Catur
Depois de camioneta
A Vila Cabral se chegou.
Neste tema se escreveu
Muitos anos decorridos
Como foi que decorreu
Desta maneira se contou
Deste telefonema os motivos
Porque nossa viagem
Ainda, não terminou.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

INACREDITÁVEL.

Querem  tudo  acabar
Qual será o nosso futuro
Só com a pobreza continuar
Aqui em Portugal
Todos querem ser governo
Sem saberem afinal
Da crise o segredo
Do mal os causadores
Exploradores sem medo
Pela justiça protegidos 
A caminho do degredo
Da miséria furagidos
Portugueses com credo
Por não serem fingidos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

IDEIAS!

Ideias loucas
Governos inexperientes 
Melhoras poucas 
promessas permanentes 
Esperanças tolas 
Sofrimentos constantes
Futuro desconhecido
Presente doloroso
Num Portugal querido
Que sempre foi famoso
Pelos estrangeiros preferido
Para as férias em Agosto
Do Minho ao Algarve
Pelo seu clima precioso

domingo, 14 de agosto de 2011

FUTURO

Este mundo está perdido
Governam ao contrário
Por ter a verdade escondido
Deu a vitória ao adversário
Vai haver festa no Pontal
Coelho o orador
Para defender Portugal
Castiga o povo com rigor

terça-feira, 9 de agosto de 2011

DESLOCAÇÃO

De Vila Cabral, para o Rio Lunho
O Pelotão, de Sapadores, se deslocou
Foi em Janeiro não em Junho
Depois de, Nova Coimbra, passar
A GMC, se atolou
Foi no tempo de nossa juventude
Naquele dia
Chovia sem parar
Ao trabalho se lançou
Com água até aos joelhos para, a GMC,  desatolar
O cabo do guincho se esticou
Para, numa árvore, o fixar
A seguir o motor se ligou
Para, a GMC, puxar
O veio, do lugar, se soltou
A GMC, não se mexeu do lugar
E o cabo, do guincho, rebentou
Sem mecânico para o reparar
O Alferes, a Vila Cabral, se deslocou
Para, o mecânico, consigo levar
No dia, senguinte, quando voltou
Apenas encontrou o lugar
Para o Rio Lunho tinhamos seguido
Em missão de serviço
Onde iriamos acampar
Num lugar desconhecido
Porque a juventude
Com vontade de vencer
Conseguiu, a GMC, desatolar
Depois de trabalho intenso
Toda a noite a chuva sem parar
E de uma noite sem dormir
Em  papel de cartão
Numa tábua pregado
No chão pois então
Lá  ficou  espetado
Onde se podia ler
O seguinte palavreado
Muito trabalho
Muita água
Pouco vinho
Pelo Furriel, Conde, assinado

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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