domingo, 11 de julho de 2010

LUÍS DE CAMÕES (1524?-1580)

Descendente de um família nobre da Galiza e ainda aparentado com Vasco da Gama, Luís Vaz de Camões nasceu, segundo se crê, em Lisboa, cerca de 1524. Parece ter estudado em Coimbra, embora o seu nome não figure nos arquivos da vetusta Universidade, e ter depois frequentado a corte lisboeta. Coma era de regra entre a juventude fidalga, estacionou em praças do Norte de África, de onde regressou com um dos olhos vazado. Crácter rixoso e aventureiro, que já lhe causara desgostos, vai tentar a sorte no Oriente, por onde jornadeia, depois de ter vivido em Goa. Em Macau, desempenha um cargo público, depois do que regressa a Goa. Nesta viagem sofre um naufrágio na costa do Camboja, de que consegue salvar a custo o manuscrito  d'Os Lusíadas . Depois de várias vicissitudes, em que a fortuna nunca lhe sorriu, decide embarcar para a metrópole em 1567, mas interrompe a viagem em Moçambique, onde, dois anos depois, Diogo do Couto o vai encontrar «tão pobre que comia de amigos». Regressa à pátria em 1570, depois de os amigos lhe terem ajuntado «toda a roupa de que havia mister.» Em Lisboa, D. Sebastião consede-lhe uma tença anual, irregularmente para e insuficiente para manter o decoro dos últimos anos de vida. Morre em 10 de Junho de 1580, depois de ter deixado a vida «pelo Mundo em pedaços repartida» e de ter sofrido tanto que não surpreende que o próprio poeta confesse ter «a alma chagada, toda em carne viva».
            A  par  d'Os Lusíadas, deichou-nos Camões valiosíssima obra lírica, quer na continuação das rimas tradicionais (redondilhas), quer no dolce stilo nuovo: sonetos, canções, elegias, odes, éclogas.
            Além da sua obra lírica e épica e de algumas cartas particulares em prosa, Camões cultivou também o género dramático, legando-nos três peças. El-Rei Seleuco, Anfritriões (sobre velhoe temos da comediografia clássica) e Filodemo (de enredo novelesco, ao gosto peninsular), nas quais usou a redondilha maior com notável fruência. Em todas estas peças há momentos de penetrante graça ou de denso lirismo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

REGIMENTO DE INFANTARIA, Nº. 15, EM TOMAR.

Encontro, de ex-militares e seus familiares, nas intalações do Regimento de Infantaria, nº. 15 em Tomar, no passado dia 03 de Julho do ano em curso. Aspecto, satisfatório, em que estes participantes se encontram, após o almoço. Todos de boa disposição, preparados para o lanche que não tarda em chegar, onde não faltará o bom presunto, queijo, chouriço e fiambre e para acompanhar, refrigerantes diversos. Os vinhos maduro, tinto,  branco e ainda  o verde.
Estão nesta imagem, sentados à mesa, do lado esquerda  Ex-1º. cabo Víctor e esposa, à direita Ex-1º. cabo Fresco e esposa, a seguir Isilda Nunes mulher do Ex-soldado sapador, Eduardo autor da fotografia. Ambos, os três,  fizemos parte do Bcaç. 598

REGIMENTO DE INFANTARIA, Nº. 15, EM TOMAR.

 Encontro, de ex-militares,  acompanhados de seus familiares, realizado, no passado dia 03 de Julho de 2010,  pelo Batalhão de Caçadores 3868, no Regimento de  Intantaria, nº. 15, em Tomar, sua Unidade Mobilizadora, extensivo a todos quantos prestaram serviço militar no ex-território Ultramarino de Moçambique. Estiveram presentes, ex-militares do Batalhão de Caçadores 598 e Companhia de Caçadores 612. Ambos,  passaram o Rio Lunho, com destino ao Cóbué,  várias vezes, antes e depois das picadas terem sido minadas, pelos guerrilheiros do Movimento de Libertação de Moçambique. (FRELIMO). Nesta fotografia estão três elementos do Bcaç. 598 e um da Ccaç. 612.
Da esquerda para a direita, ex-furriel Martins, BCAÇ. 598, a seguir ex-soldado condutor, Paulo de Carvalho, Ccaç. 612, presentemente, estudante de teologia, depois ex-furriel Artur Amaral e ex-soldado sapador Eduardo, ambos Bcaç 598. Foi um encontro de ambiente saudável e com muita animação. De realçar o excelente comportamento dos participantes. O menu bem confeccionado, com abundância, onde os vinhos maduro e verde não faltaram, incluindo, café e Whisky. Foi um dia bem passado e para recordar.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NO MOMENTO DO AUTÓGRAFO.

Nesta imagem estamos a ver o nosso ex-furriel e grande amigo Artur Manuel Amaral Ferreira e Silva, um dos mais populares, dos que fizeram parte do Batalhão de Caçadores 598, durante a sua comissão de serviço, em Moçambique, entre 1963/1966.
Hoje dia 03 de Julho de 2010,  no encontro realizado pelo Batalhão de Caçadores 3868, no Regimento de Infantaria 15, em Tomar, extensivo a todos os ex-militares que prestaram serviço, em Moçambique, em defesa da Pátria Portuguesa.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ACTIVIDADES MAIS PRATICADAS, NO LUNHO, NA ÁREA DO DESPORTO, O FUTEBOL

Os oito elementos que estamos a ver na foto, faziam parte da equipa de futebol, formada por militares do pelotão de Sapadores, do Batalhão de Caçadores 598.esperam que cheguem os restantes elementos que fazem parte da equipa, para darem inicio a mais um grandioso espectáculo de futebol, nunca dantes visto, no Estádio de Futebol Lunhense.
Do lado esquerdo, de pé, está o famoso guarda-redes Conde, rigorosamente equipado.

terça-feira, 29 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ESTADIA DO PELOTÃO DE SAPADORES, DO B.CAÇ. 598, NO LUNHO.

Esta imagem mostra como os elementos que faziam parte do pelotão de sapadores, do Batalhão de Caçadores 598 viveram durante a sua permanência junto da ponte sobre o Rio Lunho, em Moçambique.
A sala onde nos eram servidas as tão apetitosas refeições,  Era bastante iluminada, principalmente, durante o dia, desde o nascer ao por do sol. No tecto podemos ver um luxuoso candeeiro a petróleo "petromax", que por motivos de segurança só era utilizado em casos de força maior.
A  mesa e cadeiras que faziam parte de sua mobilia eram feitas em madeira, extraida das melhores árvores que existiam naquela região. A loiça era da melhor e mais moderna porcelana e os copos  em  crital, também  do melhor, daquela época. Quanto aos edifícios para  alojamento do pessoal, dos quais não disponho de imagens, eram vários, de fácil e rápida construção, todos em lona de primeira qualidade.
As camas, essas, eram de menor qualidade, talvez pelo facto de não termos muito tempo disponível para estarmos deitados, devido ao serviço para nossa própria segurança, principalmente, nocturno.

domingo, 27 de junho de 2010

QUARTEL DO EXÉRCITO EM VILA CABRAL-MOÇAMBIQUE

DEDICO ESTES VERSOS AO MEU AMIGO FRESCO
EX-1º. CABO
RESPONSÁVEL
PELA CANTINA.


O nosso pistoleiro aqui vai
Com sua pistola no cinturão
Saca da pistola primeiro
E segura bem com a mão.

Hoje está de ronda ao quartel
Não nos vai servir  laurentina
Não alinhes no redondel
De manhã vais abrir a cantina.

Da padaria levo um pão
E dirijo-me para a cantina
Vai-me servir salpicão
E também uma laurentina.

A Coimbra me desloquei
Para ver o amigo verdadeiro
Em sua casa o encontrei
No dia seginte fomos a Aveiro.

Nossas mulheres fizeram-nos companhia
Para sua filha e genro visitar
A um restaurante que desconhecia
Nos levaram para almoçar.

O almoço foi parrilha
Pela primeira vez ouvi falar
O lugar,era, uma maravilha
Junto ao farol e beira mar.


ALMOÇO-CONVÍVIO, NO DIA 10 DE OUTUBRO DE 2005, RESTAURANTE LITORAL..

                                       .
.NA CIDADE DE PESO DA RÉGUA FOI EM 10 DE JUNHO DE 2006, CUJA FOTO NÃO TENHO.


.ESTES VERSOS SÃO DEDICADOS AO MEU AMIGO SÉRGIO.

Da Régua ao Pinhão
De barco viajamos
O Sérgio, brincalhão
De combóio regressamos

Foi uma viagem divertida
O barco  na barragem parou
Depois da água subida
Rio acima navegou

EM RIO MAU, NA CASA DO SÉRGIO

Disse, quando o Sérgio visitei
Moras no fim do mundo
Estás muito feliz eu sei
Do Rio Douro lá ao fundo

Neste sitio maravilhoso
Do Rio Douro a sua brisa
Estás muito orgulhoso
A linda paisagem o  simbolisa

NAS MARGENS DO RIO DOURO

Apicultor dedicado
Pelas abelhas atraído
Estás na vida realizado
Do trabalho conseguido

O mel é feito pelas abelhas
E pelo Homem é tirado
Se elas te ferrarem nas orelhas
Não  fiques admirado

Por teres um Rio Douro
Não fiques babado
Para uns é um tesouro
Para outros amargurado

Desejo-vos boas férias
Em Quarteira junto ao mar
Tenham cuidado com as falésias
Que elas podem desabar

sexta-feira, 18 de junho de 2010

NAVIO PÁTRIA, DE LISBOA A NACALA

 Batalhão de Caçadores 598, a viagem, de combóio rumo ao desconhecido. Era dia 1 de Novembro do ano de 1963,(DIA DE TODOS OS SANTOS). O Navio Pátria chegava ao porto de Nacala-Moçambique.
O Sol brilhava no horizonte, no Céu uma nuvem, muito escura, deslocava-se em nossa direcção, passados poucos minutos chove, torrencialmente, molhando a nossa bagagem. O Sol, que tinha  ficado encoberto  pela nuvem, para nos compensar, com o seu calor abrasador, rápidamente enxuga toda a bagagem. Dissemos adeus ao navio e embarcamos num combóio, com máquina, a vapor, que nos transportou até Catur, fim da linha. Durante a viagem os nossos uniformes ficaram marcados  pelas fagulhas que saiam da chaminé da já referida máquina. Nas subidas, devido a lotação esgotada, a locomotiva andava devagar(passo de caracol) . Cerca da meia noite chegou à estação da cidades de Nampula. Estavam muitos militares que nos deram as boas vindas. No dia seguinte chegamos a Catur,  deixamos o combóio e seguimos, para Vila Cabrral, em viaturas automóveis que faziam o transporte de pessoas e mercadorias entre as duas localidades.
Para trás ficaram recardações das localidades por onde tinhamos passado. Permaneciam nos nossos corações as saudades dos familiares, que muito longe tinhamos deixado, não sabendo se algum dia os voltariamos a ver.

CANCIONEIRO DO NIASSA

IMAGENS DO NOSSO CONVÍVIO, EM 08/10/2011.

IMAGENS DO CONVÍVIO REALIZADO DIA 9 DE OUTUBRO DE 2010

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